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Analista de sistemas foi baleada em
tentativa de assalto no Pechincha.
Ela seguia para dar doces ao lado da filha
de 8 anos - Reprodução / Internet
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Dwala Fontoura
Costa, de 38 anos, estava com outra filha menor, de 8 anos, dentro de carro
indo distribuir doces de Cosme e Damião quando homem em uma motocicleta atirou.
Vítima já recebeu alta, mas bala está alojada no peito
Rio - A
analista de sistema Dwala Fontoura Costa, de 38 anos, baleada em seu
carro em uma tentativa de assalto ao lado da filha de 8 anos no
Pechincha, na Zona Oeste do Rio, na noite de ontem, recebeu alta na
madrugada desta sexta-feira. A bala entrou pelo ombro esquerdo e se alojou no
peito, de forma superficial, mas não foi retirada porque uma cirurgia traria
riscos. A filha mais velha da vítima falou que a mãe não percebeu a aproximação
dos criminosos.
"Minha mãe
me contou que a minha irmã estava no banco de trás e quando ela se virou para
falar com ela, dois homens em uma moto falaram alguma coisa. Como o carro, um
Honda HRV, tem os vidros bem escuros, ela acha que os bandidos pensaram que ela
fosse reagir. Eles atiraram e acertaram no ombro esquerdo dela, fugindo em
seguida", narrou a estudante de jornalismo Júlia Fontoura, de 21 anos,
reforçando que os bandidos não levaram nada.
Após o disparo,
algumas pessoas que estavam na rua correram e retiraram a menina do carro para
ela não ver a mãe ferida e ligaram para o Corpo de Bombeiros. Mãe e filha
seguiam para dar doces por conta do dia de São Cosme e São Damião, mas a
violência interrompeu a tradição da família.
"A
violência está piorando a cada dia. A gente pensa que nunca vai acontecer com a
gente. Não acredito na intervenção, só está piorando. Estamos nas mãos dos
bandidos", criticou Júlia.
A vítima foi
socorrida por agentes do Corpo de Bombeiros do quartel de Jacarepaguá e levada
ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra. Dwala foi transferida por volta
da meia-noite para o Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do
Rio. Na unidade particular de saúde, ela foi atendida por um ortopedista e por
um cirurgião geral, recebendo alta por volta das 3h desta sexta-feira.
Cozinheiro
morto ao proteger o filho pequeno de assalto no Rio Comprido
O caso do
Pechincha aconteceu menos de 24 horas depois de uma outra tentativa de assalto que acabou com um morto no Rio Comprido.
Na noite desta quarta, o chefe de cozinha Francisco Vilamar Peres, de 48 anos,
estava com a esposa e um filho de 10 anos em um bar na Praça Condessa Paulo de
Frontin, no bairro da Zona Norte, quando foram abordados por um bandido armado.
O assaltante colocou a arma na cabeça do filho de Francisco, que reagiu e foi
baleado no rosto.
O chef chegou a
ser levado com vida ao Hospital Souza Aguiar, mas não resistiu aos ferimentos.
A família reclamou do atendimento prestado a ele na unidade e da demora na
liberação de seu corpo. Francisco deixou cinco filhos e a mulher grávida.
Um vídeo de câmeras de segurança do local mostrou a ação do bandido na hora do
crime.
Por RAFAEL NASCIMENTO
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