Garotinho em
convenção no Rio
(Foto: Raoni Alves/G1)
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Convenção do
partido definiu o nome de Eduardo Lopes, do PRB, como candidato ao Senado.
O Partido
Republicano Progressista (PRP) oficializou, neste domingo (5), durante
convenção estadual, o nome de Anthony Garotinho como candidato ao governo do
Estado do Rio de Janeiro. A chapa ainda não definiu um nome para concorrer a
vice-governador. Para a disputa ao Senado, o PRP terá como candidato Eduardo
Lopes do PRB, partido do prefeito Marcelo Crivella.
Durante o
encontro deste domingo (3), que lotou a quadra da escola de samba São Clemente,
no Centro da capital, o candidato anunciou que, se eleito, pretende focar na
reestruturação do setor produtivo do Estado, com incentivos fiscais para áreas
que possam gerar emprego.
"Em
primeiro lugar nós queremos reestruturar o setor produtivo do Estado, com
incentivos fiscais que geram empregos, como eu fiz no setor naval e também no
setor metalúrgico. Em segundo lugar, nós vamos investir em ensino técnico e
tecnológico para os jovens. O perfil dos empregos está mudando e se não existir
qualificação, vão ter postos de trabalho, mas sem gente para trabalhar",
prometeu o candidato a governador.
Garotinho, de
58 anos, tem uma longa trajetória de vida pública. Eleito duas vezes prefeito
da cidade de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, em 1988 e 1996,
Garotinho também foi governador do Rio entre 1999 e 2002. Após seu mandato, o
candidato conseguiu eleger sua mulher, Rosinha Matheus, e foi secretário de
segurança pública, nos anos de 2003 e 2004. Nas eleições de 2002, Garotinho foi
o terceiro colocado na disputa pela presidência da República. Anthony também foi
deputado federal entre 2011 e 2015.
Antes de chegar
ao PRP, o ex-governador passou pelo PT, PDT, PSB, PMDB e PR.
Em novembro de
2017, Anthony Garotinho e a mulher, Rosinha, foram
presos por crimes eleitorais em uma ação da Polícia Federal. Os
dois negam as acusações e respondem em liberdade desde dezembro do ano passado.
Na última
semana, Garotinho se viu diante da decisão da Justiça que o
condenou por improbidade administrativa. De acordo com o candidato, a
suspensão dos direitos políticos por oito anos não possui efeito imediato
porque o processo não foi transitado em julgado.
"Não
existe nenhum risco da minha candidatura ser suspensa. Chance zero. A
condenação não fala em enriquecimento ilícito. Isso está sendo explorado para
criar dúvidas na cabeça das pessoas", se defendeu Garotinho sobre a
posição do desembargador Ricardo Cardoso, da 15ª Câmara do Tribunal de Justiça
do Rio (TJ-RJ).
Garotinho é
acusado de desviar R$ 243 milhões da Secretaria Estadual de Saúde entre 2005 e
2006, quando a esposa dele, Rosinha Matheus, era governadora. "Esse é um
caso antigo, de 2005. Eu não era secretário, eu não ordenei nenhuma despesa e
não existe prova contra mim", explicou Garotinho, acrescentando que o
julgamento aconteceu sem a presença do seu advogado e "só isso já dá
nulidade absoluta ao processo. Ninguém pode ser julgado sem a presença do
advogado", concluiu.
Senado
O PRP também
anunciou durante o evento o nome de Eduardo Lopes (PRB) para concorrer a uma
cadeira no Senado.
Lopes foi
suplente do senador Marcelo Crivella, assumindo o mandato em 2017, quando o
pastor se tornou prefeito do Rio de Janeiro. Entre 2007 e 2010, o candidato
também exerceu o cargo de deputado federal.
Até o momento,
Garotinho conseguiu atrair para a sua aliança os partidos PRB, PROS, Patriota,
PTC e PMB.
Por Raoni Alves, G1 Rio
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