A senadora
Kátia Abreu (PDT-TO)
(Foto:
Geraldo Magela/Agência Senado)
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Informação
do presidente do partido, Carlos Lupi, foi confirmada pela assessoria da
senadora. Anúncio oficial da chapa será feito nesta segunda-feira (6), na sede
do PDT em Brasília.
A
senadora Kátia
Abreu (PDT-TO) será a candidata a vice-presidente na chapa
encabeçada por Ciro Gomes na disputa presidencial da eleição de
2018, informou neste domingo (5) o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.
A assessoria de
imprensa da senadora confirmou que ela foi convidada para o posto e aceitou o
convite.
O anúncio
oficial da chapa do PDT será às 11h desta segunda-feira, na sede do partido em
Brasília.
O convite à
senadora foi feito na quinta-feira (2), mas a escolha do nome dela só veio à
tona após o PSB desistir de apoiar a campanha de Ciro Gomes.
O ex-ministro
tentava negociar uma aliança com o PSB. No entanto, em convenção nacional
realizada neste domingo, o PSB aprovou o acordo costurado com o PT para não
fazer nenhuma aliança formal na corrida ao Planalto.
Em troca, o PT
apoiará candidatos do PSB aos governos de Amazonas, Amapá, Paraíba e
Pernambuco.
Perfil
Kátia Abreu era
pecuarista em fazendas no sul do Tocantins quando começou sua carreira
política. Ela passou pelo antigo PFL e foi filiada a DEM, PSD e MDB. Começou a
se tornar conhecida quando foi escolhida presidente do Sindicato Rural de
Gurupi.
A primeira
eleição que venceu foi em 2002, para deputada federal. Em 2006 se tornou
senadora pelo Tocantins e foi reeleita em 2014.
Desde então, o
único período em que ficou afastada do Senado foi enquanto esteve no comando do
Ministério da Agricultura, durante o segundo mandato da ex-presidente Dilma
Rousseff (PT), de quem se aproximou durante o mandato da petista.
A senadora foi
uma das principais defensoras de Dilma no processo de impeachment, o que
acabou resultando
em sua expulsão do MDB em 2017.
À época, ela
também fez duras críticas ao presidente Michel Temer e se posicionou contra a
reforma trabalhista e a reforma da Previdência, consideradas naquele momento
prioritárias pelo governo federal. Ao decidir pela expulsão da parlamentar do
partido, o Conselho
de Ética do MDB entendeu que houve falta de decoro e insurgência
contra a sigla.
A senadora
filiou-se ao PDT em março deste ano para disputar a eleição
suplementar do governo de Tocantins, ficando em quarto lugar. Ela
pretendia disputar novamente ao governo em outubro, mas desistiu para concorrer
a vice na chapa de Ciro Gomes.
Por
Fernanda Calgaro, Rosanne D'Agostino
e Marina Franceschini, G1 e TV Globo, Brasília
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