Drone garante agilidade em operações no RJ | Rio das Ostras Jornal

Drone garante agilidade em operações no RJ


Equipamento versátil e de baixo custo é usado por diversos órgãos do governo 
Equipamento versátil e com baixo custo, o drone (veículo aéreo não tripulado) já é usado pelo Governo do Estado para garantir mais agilidade nas tomadas de decisão e nas tarefas em que o ser humano nem sempre consegue efetuar. A tecnologia, controlada à distância, tem ajudado equipes de trabalho no combate ao desmatamento ilegal, no mapeamento de solos e até no salvamento de vidas em incêndios e buscas na mata e no mar. 
A ferramenta é usada, por exemplo, pela Secretaria de Ambiente e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no programa Olho no Verde, que monitora, semanalmente, via satélite, a cobertura florestal de uma área de sete mil quilômetros quadrados, onde se localizam os principais remanescentes florestais do Rio.
O objetivo é o combate ao desmatamento através da tecnologia do imageamento por satélite e de processamento de dados espaciais. As imagens captadas pelo drone complementam as produzidas pelo satélite. O drone foi entregue ao Parque Estadual de Ilha Grande.
– Em função das questões climáticas da Ilha Grande, o monitoramento por satélite não responde à frequência esperada. O drone vem para suprir essa lacuna – explicou o subsecretário do Ambiente, Rafael Ferreira.
Situações de risco
No mar ou na mata, a tecnologia também auxilia bombeiros em situações de risco.  O equipamento é usado em ações de combate a incêndios urbanos e em vegetação, bem como em buscas de desaparecidos. A ferramenta é utilizada em ações onde a altura é um aspecto dificultador.
– São diversas as possibilidades de uso do aparelho em nossas ações. A tecnologia auxilia no monitoramento em tempo real de operações, dando um ângulo de visão aéreo, que permite uma análise macro sobre o ocorrido – explicou o subcoordenador da Coordenadoria de Operações com Veículos Aéreos Não Tripulados, capitão Rodrigo Buxbaum.
Uso do solo monitorado
O drone também foi utilizado pela Câmara Metropolitana de Integração Governamental para realizar o monitoramento do uso e ocupação do solo no entorno do Arco Metropolitano. O trabalho de monitoramento foi iniciado em abril de 2015 e o drone foi implantado em março de 2016, com o objetivo de acompanhar melhor as movimentações que ocorrem no entorno da rodovia, numa faixa de 1.250 metros, sendo 625 metros para cada lado do eixo, e nos entrocamentos, no raio de dois quilômetros.
O diagnóstico, feito através de relatórios mensais, permitiu a fiscalização quanto ao surgimento de ocupações, acessos, travessias, movimentações de terra, a identificação de áreas de impacto ambiental, áreas de risco e o surgimento de atividades econômicas.
– O drone nos permite realizar uma fiscalização sobre o uso do solo, podemos acompanhar de perto as alterações que ocorrem, até mesmo no período de sua construção. O drone também nos permite orientar as prefeituras que tomem as medidas necessárias para que não ocorram invasões, principalmente das faixas de domínio do Arco. É um equipamento barato e de fácil manuseio que nos auxilia muito em termos de fiscalização e de controle do espaço público urbano – disse o diretor-executivo da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro.

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