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Rio passa
por crise na saúde pública nas
esferas: municipal, estadual e federal
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Funcionários
denunciam a falta de remédios, de material hospitalar e até de comida. Direção
da unidade disse que 4 médicos obstetras que estariam de plantão pediram
demissão.
Há alguns meses
os hospitais da rede municipal na Zona Oeste da cidade têm sofrido com falta de
profissionais, insumos e até limpeza. No último domingo (3), quem precisou do
serviço da maternidade do Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, encontrou o
local com as portas fechadas. O Bom Dia Rio desta segunda-feira (4) mostrou que
além da falta de remédios e material hospitalar o funcionário não tem comida.
“Está faltando
comida. Hoje não vai ter almoço. Já estamos sabendo que não vai ter almoço. E
as pacientes que estão lá dentro foram tomar café agora, meio dia. Isso é hora
de tomar café? Meio dia. E leite puro. Não tem equipamento pra limpeza. Tá
faltando praticamente quase tudo", diz Santinaria Santos Vieira.
Sem pagamento e
sem comida no trabalho, funcionários contam que é preciso trazer comida de casa
para não passar fome. “São 20 anos que eu trabalho aqui dentro dessa unidade
nunca vi do jeito que está, nunca vi. Estou sem pagamento e trazendo a marmita,
desde ontem que a unidade está sem alimentos. Eu trouxe pão francês, porque não
tá tendo café da manhã, não tá tendo alimentação nem pros funcionários”, diz
funcionária.
O Prefeito
Marcelo Crivella afirmou, na sexta-feira (1), que o pior momento na saúde
pública do Rio “já passou”. “A crise está passando, os piores momentos, graças
a Deus (pausa), já passaram. E estamos repondo tudo, pagando salários e vamos
vencer”, destacou o prefeito.
A direção do
Hospital Municipal Rocha Faria esclareceu que quatro médicos obstetras que
estariam de plantão neste domingo (3) pediram demissão. Para garantir a
assistência às gestantes que procuraram atendimento, nos casos de urgência,
foram disponibilizadas três ambulâncias que redirecionaram as pacientes para
outras maternidades da rede municipal de saúde. A direção do hospital informa
que quatro gestantes necessitaram ser transferidas para outra maternidade da
rede.
A Secretaria
Municipal de Saúde (SMS) cobrou uma solução do problema à organização social
gestora da unidade, Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS). A
SMS informa que estabeleceu um plano de ação, desde a noite de sábado (2), além
de monitorar a situação durante todo o domingo, auxiliando para minimizar o
impacto à assistência da população. A prioridade foi garantir assistência às
gestantes que procuraram atendimento.
Por Bom Dia Rio
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