Pré-sal pode render R$ 600 bi à União até 2054 | Rio das Ostras Jornal

Pré-sal pode render R$ 600 bi à União até 2054

© Wilton Junior/Estadão - 28/10/2010 No último leilão de pré-sal,
 governo vendeu seis das oito áreas de petróleo da Bacias de
Santos e Campos ofertadas
Diante do ágio médio superior a 200% alcançado no leilão de pré-sal na última sexta-feira, o governo elevou a estimativa de arrecadação com as seis áreas vendidas. As projeções passaram de R$ 400 bilhões para R$ 600 bilhões em royalties, imposto de renda e, principalmente, na parcela da produção de óleo que será repassada pelas empresas à União.
“Teve gente dizendo que o leilão não arrecadou o previsto porque só se olhou o bônus de assinatura. Mas a arrecadação total mostra que (o retorno) será avassaladoramente superior. (O leilão) foi um sucesso mais que estrondoso”, afirmou o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, após participar de evento da Fundação Getulio Vargas (FGV). 
A afirmação de que o resultado do leilão ficou abaixo da expectativa partiu do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Na sexta-feira, ele avaliou que “existem leilões que dão um resultado um pouquinho melhor e outros que dão um resultado pior” e que o desempenho das rodadas de pré-sal ficou “R$ 1 bilhão abaixo do esperado”.
Em sua avaliação, Meirelles considerou o bônus de assinatura pago pelas empresas petroleiras – o total seria de R$ 7,75 bilhões se as oito áreas oferecidas tivessem sido vendidas, mas o valor ficou em R$ 6,15 bilhões, porque não houve interessados em duas áreas.
Partilha. Nos leilões de pré-sal, que segue o modelo de partilha de produção, o critério de definição do vencedor, no entanto, não é o pagamento imediato do bônus, definido previamente em edital, mas o compromisso de repasse da maior parcela de lucro para a União. Descrição: Fim da exclusividade e política de conteúdo local: Em fevereiro de 2016, o Senado aprovou um projeto que tira da Petrobrás a exclusividade na exploração do pré-sal. A medida ainda precisa passar pela Câmara e ser sancionada pelo governo. O Planalto tenta garantir, pelo menos, a preferência nos leillões para a Petrobrás (clique aqui e veja mais). Outra batalha é sobre a obrigatoriedade de contratar serviços nacionais para a exploração do óleo, sob pena de multa. Petroleiras querem o fim dessa política, que já multou inclusive a própria Petrobrás (clique aqui e veja mais).
Nas profundezas do oceano: Em outubro de 2006, a Petrobrás anunciou a descoberta de uma jazida de petróleo na Bacia de Santos, um produto leve, com maior valor no mercado. A reserva, que fica 5 mil quilômetros abaixo do nível do mar, era vista como uma promessa de prosperidade, capaz de produzir até 1 bilhão de barris. A exploração, no entanto, só começaria dois anos depois. Na época, as cotações do petróleo estavam em cerca de US$ 60 e as ações da estatal, na faixa dos R$ 15. Clique aqui e veja mais.
Em outubro de 2006, a Petrobrás anunciou a descoberta de uma jazida de petróleo na Bacia de Santos, um produto leve, com maior valor no mercado. A reserva, que fica 5 mil quilômetros abaixo do nível do mar, era vista como uma promessa de prosperidade, capaz de produzir até 1 bilhão de barris. A exploração, no entanto, só começaria dois anos depois. Na época, as cotações do petróleo estavam em cerca de US$ 60 e as ações da estatal, na faixa dos R$ 15. Clique aqui e veja mais.
Segundo a ANP, os R$ 600 bilhões que vão ser arrecadados nas seis áreas leiloadas começarão a entrar no caixa do governo a partir do início da produção, o que deve acontecer no prazo de cinco a sete anos. Na prática, significa que os ganhos aparecerão a partir de 2022 e vão durar até 2054.
Se o leilão seguisse os mesmos critérios usados para vender pós-sal, os ganhos para o governo seriam praticamente imediatos, porém, seriam menores no longo prazo. Com a área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, por exemplo, o governo arrecadou R$ 15 bilhões em bônus de assinatura.
Mas, para o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, o modelo de partilha da produção, adotado no último leilão “se mostrou bastante proveitoso e exitoso”. Ainda assim, ele afirma que um amplo debate acontecerá no Congresso para avaliar se esse é realmente o melhor modelo a ser adotado para o pré-sal.

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