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Divulgação/PDT/Ari Miranda Ciro Gomes em evento
do PDT, no
Mato Grosso, em junho de 2017.
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"O
momento é muito de testosterona, é um momento muito agressivo, e ela tem uma
psicologia muito avessa a isso."
As aspas acima
são de Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, sobre
Marina Silva (Rede). Em encontro com empresários nesta quinta-feira (19), na
sede da Firjan (Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), segundo o jornal
O Estado de S. Paulo, o ex-governador do Ceará citou o hormônio masculino
para reforçar que não a vê com "apetite para ser candidata" em 2018.
Eu não estou
vendo a Marina com apetite para ser candidata. Ou é tática nova que nunca vi na
vida. Esse negócio de jogar parado. Não vejo ela com energia. Eu não
elogio isso, é algo do Brasil. E o momento é muito de testosterona, é um
momento muito agressivo, e ela tem uma psicologia muito avessa a isso. Eu estou
achando que ela não é candidata.
Ainda segundo o
jornal, durante o evento Ciro também fez críticas à postura do PSDB dizendo que
o partido "vai fazer uma campanha situacionista" para 2018 e citou
nomes de Geraldo Alckmin, João Doria e Aécio Neves, a quem chamou de "cadáver
político".
Ele disse:
PSDB vai fazer
campanha situacionista, segurar a alça do caixão de um governo que tem 3% de
aprovação. Vai deixar para véspera da eleição para sair e ficar com justa
estigma de oportunista.
Segundo o Valor, o ex-ministro
afirmou:
"Para não
parar de fazer besteira, o Doria contesta o Alckmin, que o inventou. Qualquer político
sabe que o Alckmin aumentava as remotas e decrescentes chances do PSDB.
[...] Aécio é um cadáver político,
e o que se faz com um cadáver é sepultar. E aí não sei por que não se sepulta. O
cara está lá dando as cartas."
Nesta semana, o
plenário do Senado Federal decidiu por 44 votos a 26 derrubar a decisão do
Supremo Tribunal Federal (STF) que estabeleceu recolhimento domiciliar
noturno e afastamento do mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
O senador mineiro estava afastado do Congresso Nacional e impedido de deixar
sua residência no período noturno desde 26 de setembro.
O ex-governador
e ex-ministro também falou sobre Jair Bolsonaro. Para ele, o deputado
"representa uma coisa muito respeitável que é a repulsa do povo brasileiro
com a prática média da política".
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