Funcionários
da UTC protestam após aviso de demissões
em massa na
Bacia de Campos. Reprodução Intertv
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Segundo trabalhadores, mais de
2 mil pessoas foram informadas da saída a partir da segunda-feira (10).
Funcionários da empresa UTC
Engenharia fizeram uma manifestação nesta segunda-feira (10) em Macaé, no
interior do Rio. Eles se reuniram em frente à empresa para protestar contra
demissões. Segundo os trabalhadores, a empresa enviou um telegrama para cerca de
2 mil funcionários informando a demissão a partir desta segunda.
Em nota ao RJ Inter TV 2ª Edição,
a UTC Engenharia não confirmou o número de 2 mil demissões, mas alegou que
"a Petrobras não decidiu aditar o contratos de manutenção offshore,
interrompendo assim as atividades dos contratos que atendem as plataformas P18,
P19, P20, P26, P33, P35, P37, P50, P52, P54, P55 e P62, localizadas na Bacia de
Campos".
A empresa informou que "se a
decisão da estatal for mantida, ela terá que implantar um plano de
desmobilização do seu contingente no local". A UTC ainda afirmou que tentará
junto à Petrobras a regularização e aditamento dos contratos.
A Petrobras, por sua vez, disse
que "não solicitou a desmobilização do efetivo da UTC, uma vez que os
contratos de prestação de serviços ainda estão vigentes e as obrigações
assumidas pela companhia estão sendo regularmente cumpridas".
A Petrobras continuou informando
que, "no dia 5 de julho, antecipou os pagamentos à UTC previstos para o
final do mês de julho". E que "esta antecipação foi excepcionalmente
aprovada após pedido da UTC e teria como objetivo garantir o pagamento dos
salários de junho dos empregados da empresa". A Petrobras afirmou que
"foi surpreendida com a decisão da UTC de desmobilização do seu efetivo a
bordo.
Ainda em nota, a estatal informou
que "as retenções parciais de recursos realizadas pela Petrobras em junho
e julho de 2017 se referem a falhas da UTC na execução de serviços contratados,
em 2011, com a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, e
que este procedimento está de acordo com o previsto nos contratos celebrados
entre as partes".
A Petrobras também disse que
"adotará as medidas administrativas e judiciais cabíveis em casos dessa
natureza e que medidas contingenciais estão sendo tomadas para garantia da
continuidade operacional e manutenção da segurança das instalações".
Por RJ Inter TV Macaé
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