Vista do
complexo da refinaria estatal venezuelana de Amuay,
em Punto
Fijo, em foto de 17 de novembro de 2016.
(Foto:
Reuters/Carlos Garcia Rawlins)
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Anúncio pode ser feito na
segunda, diz 'Wall Street Journal'. Sem poder recorrer à compra nos EUA, país
poderia ter que importar a preços mais altos da Argélia e Nigéria o petróleo
leve que mistura ao pesado que produz.
Os Estados Unidos pretendem
ampliar ao setor petrolífero da Venezuela, as sanções que vêm amplicando ao
país, devido a convocação da Assembleia Nacional Constituinte pelo presidente
Nicolás Maduro, informou neste domingo (30) o "The Wall Street
Journal".
A publicação cita fontes próximas
ao governo, para afirmar que um anúncio neste sentido pode acontecer nesta
segunda-feira. Estaria descartado, no entanto, um bloqueio as importações da
matéria-prima do país sul-americano, ao menos neste momento.
As opções mais prováveis, de
acordo com o "WSJ" seriam o veto as exportações de petróleo e
produtos refinados americanos à Venezuela, além de restrições no uso do sistema
bancário e ao sistema cambial dos EUA para a empresa estatal PDVSA.
Além disso, fontes apontam que uma
opção que está sendo debatida é a proibição de empresas americanas investirem
no setor de energia do país presidido por Maduro.
Sem poder recorrer à compra nos
Estados Unidos, a Venezuela, poderia ter que importar petróleo leve, que
utiliza para mistrar com o pesado que produz, a preços mais altos, junto a
Argélia e Nigéria, por exemplo.
Analistas apontam que o
acirramento das sanções poderia acelerar os problemas econômicos do país,
colocando-o próximo da falência.
Nos últimos dias, petroleiras dos
EUA se opuseram a qualquer medida de veto as importações do petróleo
venezuelano, já que empresas da Costa do Golfo dependem desta matéria-prima
para converter em combustível os graus mais pesados de petróleo.
Na quarta-feira, o governo dos EUA
aumentou a pressão contra o plano do governo venezuelano de realizar no domingo
uma Assembleia Nacional Constituinte (ANC) ao sancionar 13 funcionários e ex-funcionários públicos venezuelanos,
e alertou que, de caso a votação aconteça, poderia marcar o "fim da
democracia na Venezuela".
Dos 13 sancionados pelo
Departamento do Tesouro, quatro foram punidos por terem promovido a Assembleia
Constituinte ou por "minar a democracia e os direitos humanos na
Venezuela".
Entre eles destaca-se Elías Jaua,
presidente da Comissão Presidencial para a Constituinte, ministro de Educação e
ex-vice-presidente da Venezuela; e Tibisay Lucena, presidente do Conselho
Nacional Eleitoral (CNE), que defendeu a convocação. Todos terão congeladas
qualquer propriedade nos EUA.
Por Agencia EFE
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