© agencia
estado Mais de mil agentes vasculham sete
Estados para
cumprir 309 mandados judiciais
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Quatro das seis pessoas detidas
pela Polícia Federal, nesta terça-feira, durante a Operação Lucas,
continuam presas. Elas são investigadas em um esquema de corrupção envolvendo
servidores do Ministério da Agricultura e empresas do setor agropecuário
fiscalizadas pela pasta.
De acordo com a Justiça, as
prisões temporárias foram mantidas pelo juiz João Paulo Abe para que os
suspeitos pudessem prestar depoimentos em Palmas (TO). Ao todo, cerca de R$ 2,2
milhões foram bloqueados pela Justiça. Os dois liberados justificaram depósitos
suspeitos, mas continuam sob investigação.
Apesar das semelhanças, a Operação
Lucas não tem relação com a Operação Carne Fraca. A investigação, que
culminou com as prisões desta terça, teve início a partir da denúncia de que
frigoríficos e empresas de laticínios fiscalizadas pelo Ministério da
Agricultura teriam sido favorecidos em processos administrativos.
Utilizando recursos como quebra de
sigilo fiscal e bancário, a PF apurou que a então chefe de Fiscalização do
Ministério da Agricultura recebia, de empresas fiscalizadas pelo órgão, valores
mensais para as suas despesas pessoais.
Os agentes cumpriram 62 mandados
judiciais em cinco estados: Tocantins, Pará, Maranhão, São Paulo e Pernambuco.
A nota informa que as pessoas
investigadas pela operação poderão responder pelos crimes de corrupção passiva
e ativa. O nome de Lucas se deve a uma passagem bíblica, do livro do apóstolo
de mesmo nome, que diz “Não peçais mais do que o que vos está ordenado” e “A
ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo”.
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