Imagem
original de Cabral ao lado de Adriana Ancelmo
(Foto: Divulgação)
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Advogados da dupla pediram
tempo para o casal conversar antes da sessão. Interrogatório da Lava Jato será
sobre obra do Comperj.
O ex-governador do Rio Sérgio
Cabral e a ex-primeira dama Adriana Ancelmo se reencontram nesta quinta-feira
(26) em uma audiência com o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações
da Lava Jato, como mostrou o RJTV. O tema da sessão são os desvios nas obras do
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Enquanto Cabral está preso em
Bangu, Ancelmo seguiu para prisão domiciliar. Os advogados deles pediram ao
juiz um tempo para que o casal converse reservadamente antes da sessão. O dela;
o dele, uma hora. O casal será escoltado até Curitiba.
Nesta quarta, a 1ª Turma do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região julga o pedido do Ministério Público
Federal (MPF) para que ela retorne a uma cadeia pública. A ex-primeira dama
cumpre pena em uma cobertura no Leblon, na Zona Sul, desde que deixou o
Complexo Penitenciário de Bangu, no final do mês passado.
Causas inalteradas, diz
Ministério Público
O MP sustenta que ela deve cumprir
a prisão preventiva. Em seu parecer, a Procuradoria Regional da República da 2ª
Região (PRR2) destaca que "as causas que originaram sua prisão não somente
permanecem inalteradas como também ganharam robustez com o prosseguimento das
investigações, não havendo razões para conversão em domiciliar".
Em março deste ano, o MP já havia
entrado com um recurso para que a Justiça determinasse a revogação da prisão
domiciliar, concedida pelo juiz Marcelo Bretas, que entendeu que os filhos de
11 e 14 anos, não podem ficar sem o pai e sem a mãe ao mesmo tempo.
A ex-primeira-dama é investigada
na Operação Calicute e foi denunciada por corrupção e lavagem de dinheiro na
organização criminosa A liderada por seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral.
A PRR2 defende ainda que a
conversão em prisão domiciliar afronta o princípio da isonomia, que defende que
todos são iguais perante a lei, “já que há milhares de outras mulheres com
filhos detidas e que não foram favorecidas da mesma forma”.
Em março deste ano, o MP já havia
entrado com um recurso para que a Justiça determinasse a revogação da prisão
domiciliar.
Por RJTV
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