Moradores
foram imunizados próximo ao Parque
Municipal Atalaia
(Foto: Ana Chaffin)
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Dois macacos foram achados mortos
no parque no sábado (1º).
Moradores do entorno do Parque
Municipal Atalaia, em Macaé, no interior do Rio, foram vacinados contra a febre
amarela nesta segunda-feira (3) por uma equipe volante de vacinação. Nesta
terça (4), pesquisadores da Fiocruz montarão armadilhas para capturar
mosquitos, depois que dois macacos bugio foram encontrados mortos, no sábado
(1º).
Os macacos foram encontrados por
agentes da Guarda Ambiental e do Parque Municipal Atalaia durante uma ação
rotineira de monitoramento. Ainda segundo a Prefeitura, o Centro de Controle de
Zoonoses (CCZ), Fiocruz e Coordenadoria de Vigilância em Saúde do munípio foram
imediatamente comunicados.
O Parque Atalaia é uma Unidade de
Conservação de Proteção Integral com 235 hectares e pertence a Córrego do Ouro,
região serrana de Macaé. Possui quatro trilhas: Córrego Atalaia (captação de
água), com percurso de 1.413m; Figueira Branca (mirante), com percurso de 810m;
cachoeira do Salto, com percurso de 5km e Científica, com percurso de 1.950m.
Casos confirmados
Um homem de 33 anos morreu por
febre amarela no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna, no Noroeste
Fluminense. Segundo a Prefeitura, o resultado do exame foi divulgado nesta
segunda-feira (30) pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, no
Rio. De acordo com o município, o homem é morador de Porciúncula e faleceu no
dia 26 de fevereiro.
Segundo a coordenadora de
Vigilância Epidemiológica de Porciúncula, Magali Aquino, uma equipe irá a
Itaperuna para colher mais informações sobre o caso. De acordo com Magalhi, o
homem era um andarilho que ficava no distrito de Santa Clara e tinha família no
Rio de Janeiro, onde foi enterrado. A suspeita inicial era de que ele tivesse
morrido por leptospirose.
São Pedro da Aldeia, na Região dos
Lagos do Rio, teve a confirmação de um caso de febre amarela silvestre em um
morador. A cidade terá um "Dia D" de vacinação nesta quinta-feira
(6). Na quinta-feira (30), a Secretaria de Estado de Saúde confirmou que o Rio
de Janeiro tem nove casos confirmados da doença: sete, com uma morte, em
Casimiro de Abreu, um em São Fidélis, no Norte Fluminense, e um em um moraror
de São Pedro da Aldeia.
Em Silva Jardim, a morte de um
idoso que se vacinou contra a febre amarela é investigada. Segundo a
Prefeitura, o homem de 60 anos morreu após ter complicações pela vacina.
Segundo o Estado, o morador de São
Pedro da Aldeia contraiu a febre amarela em viagem à zona rural de Casimiro de
Abreu.
Os dois pacientes com a doença em
Casimiro tiveram o diagnóstico confirmado nesta quinta, segundo o Estado; eles
já tiveram alta, mas são acompanhados pela equipe médica do Hospital Municipal
Ângela Maria Simões Menezes.
Primeiros casos
Os primeiros dois casos de febre
amarela foram foram identificados em Casimiro de Abreu no dia 15 de março. O
pedreiro Watila Santos, 38, morreu pela doença. A secretaria de Estado de Saúde
disse que todos foram contraídos na zona rural da cidade.
Após as primeiras confirmações em
Casimiro, uma corrida foi iniciada para a imunização dos moradores. Um Hospital
de Campanha chegou a ser montado e agilizou o atendimento.
A febre amarela silvestre é
transmitida por mosquitos (Haemagogus e Sabethes) que vivem nas matas e na
beira dos rios, porém, o vírus é igual ao da febre amarela urbana, com os
mesmos sintomas e evolução da doença.
Do G1 Região dos Lagos
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