Mulheres que
aparecem em rede social com fuzil
chegam à
delegacia para depor.
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'Era apenas uma fantasia,
curtindo o carnaval', afirmou uma das jovens. Nas redes sociais, a dupla foi
chamada de 'bandivas'. Dupla foi indiciada por apologia ao crime.
Foi tudo uma brincadeira com
enorme repercussão. As duas mulheres flagradas com fuzis em uma foto
compartilhada milhares de vezes em redes sociais chegaram com as armas à 21ª DP
(Bonsucesso) por volta das 10h55 desta sexta-feira (10). Todo o material, porém,
era de brinquedo.
A dupla foi chamada de
"bandivas" em redes sociais. Nesta sexta, a polícia apresentou o
material à imprensa e confirmou que apenas os rádios eram verdadeiros: coletes
e armas eram falsos. As duas foram indiciadas por apologia ao crime.
Na saída da delegacia, uma das
jovens afirmou que tudo foi apenas uma brincadeira e disse que em nenhum
momento elas fizeram apologia ao crime. "Era apenas uma fantasia, curtindo
o carnaval. Pensava em um dia ficar na capa do jornal, mas não assim",
afirmou Erika Santos, ressaltando que sua família tem chorado muito com a
repercussão da história e que já recebeu mensagens com ameaças de traficantes
de comunidades rivais.
A jovem Thamiris da Silva, de 21
anos, também prestou esclarecimentos. "Vocês podem ver que é tudo de
mentira", afirmou a jovem destacando que não faz mais esse tipo de
brincadeira. "Ano que vem eu me visto de cinderela", afirmou ela
sobre as armas.
Segundo o delegado Wellington
Vieira, titular da 21ª DP, as armas serão periciadas na segunda-feira (13).
"Queremos ver se as armas que estão nas fotos são as mesmas que elas
apresentaram na delegacia", afirmou.
Nesta quinta, em entrevista ao G1,
Vieira já havia dito que as mulheres estavam assustadas com a repercussão do
caso. "Ela confirmou que mora na Vila do João, no conjunto de favelas da
Maré, e disse que fez as fotos por brincadeira, usando armas de brinquedo. Ela
veio à delegacia acompanhada de um rapaz, com quem disse viver em união
estável, e afirmou não ter nenhum envolvimento com as quadrilhas de criminosos
da comunidade", contou Vieira.
Por Henrique Coelho, G1 Rio
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