Trecho da
ciclovia liga os bairros de São Conrado e Leblon
e tem 3,9 km
de extensão (Foto: Globo News)
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Secretário diz que espera
análise do Crea. Trecho de 20 metros da ciclovia que fica na Avenida Niemeyer,
na Zona Sul do Rio, desabou no dia 20 de abril de 2016.
Quase um ano após a queda de um
trecho de 20 metros da ciclovia Tim Maia, a prefeitura do Rio continua na
expectativa de reabrir a estrutura. Nesta quinta-feira (16), o secretário de
Urbanismo, Infraestrutura e Habitação, Índio da Costa, afirmou que aguarda a
decisão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro
(Crea), mas que, por ela, a ciclovia já estaria reaberta há muito tempo.
"Se dependesse de mim, estava
aberta já no dia 1º de janeiro. O que acontece é que a Justiça determinou que o
Crea fizesse uma análise de todas as áreas suspensas da ciclovia e, a partir
disso, é que a Prefeitura vai poder, uma vez que aprovada pelo Crea, reabrir a
ciclovia. A ente está dependendo da informação do Crea", afirmou Indio.
Ainda de acordo com o secretário,
o Conselho pediu 30 dias para terminar a análise. O prazo já está quase no fim
e Indio também afirmou que, assim que a decisão estiver pronta, não haverá mais
problemas. "A gente vai abrir e passear de bicicleta por lá",
completou.
Queda de ciclovia matou duas pessoas
No dia 21 de abril de 2016, um
trecho de 20 metros da ciclovia Tim Maia, que fica na Avenida Niemeyer, na Zona
Sul do Rio desabou, matando duas pessoas. O acidente aconteceu pouco mais de
três meses após a inauguração da estrutura. Em maio de 2016 , a 9ª Vara de
Fazenda Pública do Rio determinou a interdição da ciclovia.
Um vídeo gravado por um ciclista
mostra o exato momento do desabamento da ciclovia Tim Maia, na Avenida
Niemeyer. Nas imagens, é possível ver uma onda batendo nas pedras do costão e
cobrindo totalmente a ciclovia. Em seguida, mais embaixo, aparece uma nuvem de
poeira escura em meio à espuma do mar. Quando a onda baixa, a ciclovia
reaparece já parcialmente destruída, sem um trecho.
Muitas pessoas passavam pelo local
no momento do acidente e pareciam não se dar conta da gravidade. Algumas
pararam para tirar fotos da ressaca, que impressionava pedestres, corredores e
ciclistas. Segundo especialistas, as ondas chegaram a quatro metros de altura.
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