Picciani diz que só vota aumento de contribuição previdenciária após quitação de salários | Rio das Ostras Jornal

Picciani diz que só vota aumento de contribuição previdenciária após quitação de salários

Para obter empréstimo junto ao governo federal, Estado precisará apresentar mais contrapartidas além de aprovação de venda da Cedae. Outra medida será congelar reajuste do funcionalismo.
A venda da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae) é apenas um passo para que o governo do Rio obtenha o empréstimo junto ao governo federal. Outras medidas deverão ser tomadas pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) como a aprovação de uma alíquota temporária ao servidor e o aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14%. O presidente da Alerj, o deputado Jorge Picciani afirmou que essas propostas só serão votadas após os salários serem colocados em dia.
"Isso só será feito depois que botar o salário em dia. Não é possível falar com um servidor de que aumentaremos os descontos previdenciários com ele tendo os vencimentos atrasados", afirmou Picciani.
A aprovação da venda da Cedae abre caminho para que o governo do Rio receba R$ 3,5 bilhões de empréstimo. Mas o aumento da alíquota e o congelamento dos reajustes dos servidores são outras contrapartidas a serem adotadas para que o dinheiro seja liberado aos cofres estaduais.
A liberação dessa verba pelo governo federal não é simples. Em 2016, o Estado já havia ultrapassado o limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O endividamento aumentou 232%, o que prevê uma série de contrapartidas para a obtenção do empréstimo. Uma das contrapartidas para se garantir o empréstimo é suspender o reajuste salarial dos servidores.
"O que o parlamento está fazendo é dar garantias para que as instituições deem esse empréstimo ao Estado", diz o presidente da Alerj.
O ministro Henrique Meirelles vê como positiva as medidas tomadas pela Assembleia Legislativa. "Esse empréstimo só chega com lei aprovada no Congresso. São prerrogativas dos Estados com quais as suas medidas e ajustes devem ser tomados", disse o ministro da Fazenda.
Negociação
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão reafirma que a "situação do Estado é crítica". Para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, será necessário um trabalho de "convencimento junto aos deputados".
"Caso não estivesse escrito seria mais fácil. Como está escrito será necessário ser feito um convencimento junto aos parlamentares", disse.
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella defende que os municípios sejam ouvidos no processo de venda da companhia de água. Na sexta-feira (17), Crivella realizou um almoço em que discutiu o tema com oito prefeitos da Região Metropolitana do Rio.
O governo do Rio informou que "todo o processo de privatização será submetido aos municípios".

Por G1 Rio
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