"As
pessoas estão confundindo a nossa luta. A nossa luta não
é só pelo
13º [salário]. A nossa luta é para o governo honrar
o
policial", afima uma manifestante.
Fotos: Facebook Rio das Ostras Jornal
|
Parentes afirmam que o ato de protesto é por toda a corporação.
Um grupo de parentes de
policiais militares se deslocou da 3ª Cia da Polícia Militar em Rio das Ostras para a frente do
32ª Batalhão de Polícia Militar em Macaé, na Região dos Lagos do Rio, na tarde
desta sexta-feira (10).
Os manifestantes acreditam que o
movimento terá mais força em Macaé, já que a companhia em Rio das Ostras
é subordinada ao 32º Batalhão. O policiamento segue normal nas duas cidades.
Os parentes souberam da proposta da Prefeitura de Macaé de fazer o
pagamento do 13º aos militares, porém, afirmam que vão continuar com o
movimento até que as demais exigências sejam regularizadas. Além do 13º salário
de 2016, eles também cobram o Regime Adicional de Serviço (Ras) olímpico,
escala 12 x 48h ou 24 x 72h, salário pago até o segundo dia útil, meta de
produtividade, acautelamento de colete balístico e pistola 40, cancelamento do
fim do triênio e plano de saúde.
"As pessoas estão confundindo
a nossa luta. A nossa luta não é só pelo 13º [salário]. A nossa luta é para o
governo honrar o policial", afima uma manifestante.
O comando da PM em Macaé divulgou uma nota sobre a manifestação.
O comando da PM em Macaé divulgou uma nota sobre a manifestação.
"Apesar da manifestação de
familiares dos policiais militares na entrada do Batalhão, que teve início na
noite desta quinta-feira (09), o policiamento na área do 32º BPM seguirá
normalizado com a realização das trocas de turno e abastecimento fora da
unidade. Neste momento é importante evitar o compartilhamento de mensagens que
não correspondem a realidade dos fatos, e que colaboram para causar o pânico na
sociedade."
Quanto ao pagamento do 13º aos PMs
pela Prefeitura de Macaé, o
prefeito Dr. Aluízio o prefeito Aluízio dos Santos Júnior confirmou que a
iniciativa pode custar cerca de R$ 3,5 milhões aos cofres públicos do
município. Ele revelou ainda que o reembolso seria cobrado futuramente ao
Estado, ainda sem data definida. A proposta ainda precisa do aval do
Estado.
Do G1 Região dos Lagos
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