Chefe do cartel de Sinaloa era
requerido por tribunais do Texas e da Califórnia por acusações que incluem
homicídio e narcotráfico.
O líder do Cartel de Sinaloa,
Joaquín "El Chapo" Guzmán, chegou na noite desta quinta-feira (20)
aos Estados Unidos, horas depois de ser extraditado do México.
Custodiado por agentes da Agência
Americana Antidrogas (DEA), "El Chapo" chegou ao Aeroporto MacArthur
de Long Island por volta das 21h30 (hora local). Ele é requerido por tribunais
do Texas e da Califórnia por acusações que incluem homicídio e narcotráfico.
Já listado na relação de
bilionários da revista "Forbes", El Chapo é um dos principais líderes
criminosos do mundo, e o seu cartel já traficou bilhões de dólares em cocaína,
maconha e metanfetaminas para os Estados Unidos, além de travar batalhas com
outras gangues mexicanas.
Nascido em 1957, Joaquín Guzmán
Loera, conhecido como "El Chapo", começou sua carreira criminosa nos
anos 80 como braço direito de Miguel Ángel Félix-Gallardo, chefe do cartel de
Guadalajara. A detenção de Gallardo em 1989 o levou a fundar sua própria
organização em Sinaloa, seu estado natal.
Em 1993 foi capturado na
Guatemala, país de onde foi extraditado para o México. Em 19 de janeiro de 2001
fugiu da prisão de Puente Grande, estado ocidental de Jalisco, a bordo de um
caminhão de limpeza graças à ajuda dada por alguns funcionários do presídio.
Foi preso em 22 de fevereiro de
2014, o que foi considerado o maior golpe contra o narcotráfico no México em
uma década, pois Guzmán era o criminoso mais procurado tanto pelo México, como
pelos Estados Unidos.
Fugiu pela segunda vez da prisão de segurança máxima Altiplano em
julho de 2015 por meio de um túnel de 1,5 km de extensão, num caso que ganhou
destaque na imprensa mundial. Pouco antes de fugir, ele estava em uma cela
solitária e a câmera de segurança registrou como ele foi até a área do chuveiro
e sumiu. Mesmo sendo monitorado, sua ausência só foi percebida 18 minutos
depois. El Chapo entrou em um túnel cavado bem embaixo de sua cela que dava em
uma casa em reforma nas redondezas do presídio de segurança máxima, próximo à
Cidade do México.
Por G1, em São Paulo
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