Organização islâmica diz que proibição de visto imposta por Trump encoraja extremistas | Rio das Ostras Jornal

Organização islâmica diz que proibição de visto imposta por Trump encoraja extremistas

Manifestantes protestam em Seattle contra decreto do presidente
 dos EUA, Donald Trump, sobre imigração, no domingo (29)
 (Foto: David Ryder/ Reuters)
Organização de Cooperação Islâmica (OCI) classificou restrições a sete países de maioria muçulmana de ações 'seletivas e discriminatórias'.
A Organização de Cooperação Islâmica (OCI) afirmou nesta segunda-feira (30) que a proibição da entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana nos Estados Unidos prejudica a luta comum contra o radicalismo. A restrição temporária imposta pelo presidente americano, Donald Trump, anunciada na sexta-feira (27), foi alvo de críticas dos chefes de estado.
"Tais atos seletivos e discriminatórios só servirão para encorajar as narrativas radicais de extremistas", disse o grupo em um comunicado em seu site, que foi divulgado pela Reuters.
"A decisão vai fornecer mais combustível para os defensores da violência e do terrorismo em um momento crítico quando a OCI tem se engajado com os parceiros, incluindo os EUA, para combater o extremismo e o terrorismo em todas as suas formas e manifestações".
A restrição imposta é válida por 90 dias e atinge pessoas nascidas em sete países: Iraque, Iêmen, Síria, Irã, Sudão, Líbia e Somália. Trump também suspendeu o programa de recepção de refugiados durante pelo menos 120 dias, enquanto as autoridades definem o futuro sistema de verificação de vistos.
Em resposta à repercussão negativa gerada pelo decreto assinado por Trump, ele afirmou que não se trata de “um banimento a muçulmanos” e lembrou que há “quase 40 diferentes países que têm maioria muçulmana que não foram afetados por essa ordem”.
De sexta até sábado (28), entre 100 e 200 estrangeiros, alguns com autorização legal, tiveram a entrada nos Estados Unidos negada, segundo levantamento da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, da sigla em inglês). A juíza federal Ann Donnelly aceitou um pedido da ACLU na noite de sábado para suspender as deportações de refugiados e imigrantes que estão ou chegarão aos Estados Unidos e que tenham vistos válidos.

Por G1
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