Apenas casos mais graves estão
sendo registrados nas delegacias. População é afetada e reclama da falta de
atendimento em outras ocorrências.
A greve da Polícia Civil do Rio de
Janeiro completa 15 dias, nesta terça-feira (31). Apesar do pagamento do
salário de dezembro ter sido feito, a categoria mantém a greve e está atendendo
nas delegacias apenas os casos mais graves como homicídios, sequestros,
estupros, remoções de cadáver e cumprimento de prisão em flagrante.
Segundo eles, outras
reivindicações da classe ainda não atendidas como a regularização no pagamento
dos bônus para quem cumpre as metas de segurança, que atrasados há mais de um
ano e também o pagamento das horas extras, atrasados há cinco meses. Outra
bandeira é o pagamento de funcionários aposentados e inativos no mesmo
calendário. Atualmente, só o salário de novembro foi pago a esse grupo.
A greve afeta a vida da população
que, em maio à crescente violência em todo o estado, não vem conseguindo
registrar os crimes junto à polícia.
Depois de ser assaltado perto do
Maracanã, na última sexta-feira (27), e ter sua carteira e todos os seus
documentos, além de dois cartões, roubados Fabio Barros tentou registrar o
crime na 10ª DP, em Botafogo, perto de onde trabalha, mas não conseguiu.
"Lá, me informaram que, por
conta da greve, eu infelizmente não poderia fazer o registro, e me indicaram
fazer uma pré-ocorrência online. Eu fiz, mas, quando cheguei no Detran para
tirar a 2ª via, disseram que o documento não tem validade oficial",
lamenta ele, que segue, assim, sem nenhuma previsão de quando para conseguir
tirar a nova versão de seus documentos.
A Polícia Civil afirma que não
pensa em parar a greve até ter todas as suas demandas atendidas pelo estado.
Por Por Bom Dia Rio
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