Estado informou que mantém
negociações com concessionárias para garantir que benefício continue. Cinco
milhões pessoas estão cadastradas no benefício.
O Governo do Estado do Rio de
Janeiro informou que o Bilhete Único intermunicipal está mantido. Em nota, o
governo diz que mantém as negociações com as concessionárias para garantir que
o benefício continue, e que os atrasos no repasse do subsídio acontecem por
causa dos arrestos nas contas.
O prazo para que o governo
depositasse o o dinheiro referente ao Bilhete Único na conta das empresas de
transporte era até o fim desta quinta-feira (1º). O executivo estadual deixou
de fazer o pagamento na semana passada. O governo deve R$ 6 milhões para
concessionárias que fazem a administração de trens, barcas, ônibus e vans. A
secretaria de Transportes fez uma reunião na tarde da última sexta-feira (25)
para discutir os ajustes das finanças do Bilhete Único.
Pacote de austeridade
Entre as medidas estão no pacote de austeridade que o Governo do Estado do RJ tenta aprovar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) está o aumento da tarifa do Bilhete Único de R$ 6,50 para R$ 7,50 em 2017. Subsídio para cada usuário seria limitado a até R$ 150.
Entre as medidas estão no pacote de austeridade que o Governo do Estado do RJ tenta aprovar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) está o aumento da tarifa do Bilhete Único de R$ 6,50 para R$ 7,50 em 2017. Subsídio para cada usuário seria limitado a até R$ 150.
O secretário de Transportes,
Rodrigo Vieira, afirmou que isso será mais sentido pelos empregadores que pelos
usuários. Diz também que haverá economia de 40% dos aportes do governo, sem
causar impacto no usuário e em seu direito ao transporte. A economia será de R$
256 milhões ao ano. Essas mudanças podem ser feitas por decreto, cuja edição,
no entanto, depende de autorização dos deputados estaduais.
Atualmente, 5,3 milhões pessoas
estão cadastradas no Bilhete Único Intermunicipal. O sistema permite que
passageiros de 20 cidades peguem até dois meios de transportes num intervalo de
3 horas a R$ 6,50. Sem ele, alguém que saísse de Niterói num ônibus
intermunicipal e pegasse um outro coletivo no Rio gastaria R$ 11,20. Para quem
trabalha de segunda a sexta, o gasto com bilhete único é de R$ 260. Sem, de R$
448.
A diferença é paga pelo Governo do
Estado. A Secretaria de Fazenda afirma que, no ano passado, foram gastos R$ 602
milhões com o benefício. Por causa da crise, Dornelles quer economizar esse
valor. A Fecomércio se posicionou contra a ideia.
Por G1 Rio
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