Rio de
Janeiro teve queda de 23% na taxa de detecção
da Aids
(Foto: Divulgação/Ministério da Saúde)
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Na semana do Dia Mundial de Luta
Contra a Aids, que é lembrado nesta quinta-feira (1º), o Ministério da Saúde
informou que, entre 2006 e 2015, o Rio de Janeiro apresentou queda no número de
pessoas com a doença - uma redução de 23%. A diminuição, entretanto, ainda não
quer dizer que a prevenção venceu totalmente os novos contágios.
No ano passado, por exemplo, o Rio
de Janeiro apresentou coeficiente de mortalidade por Aids considerado elevado,
com registro de 8,7 óbitos a cada 100 mil habitantes. O estado que apresentou o
maior coeficiente foi o Rio Grande do Sul (10,2 óbitos/100 mil hab.).
Além disso, o Rio de Janeiro está
entre os seis estados que apresentaram taxa de detecção de HIV em gestantes superior
à taxa nacional em 2015. O Brasil tem 2,7 casos/mil nascidos vivos, o Rio de
Janeiro registra 2,9. De 2000 até junho de 2016, foram notificadas no país
99.804 gestantes infectadas pelo vírus, sendo 39,8% dessas gestantes residentes
da região sudeste.
Dados do último boletim indicam
que cerca de 112 mil pessoas não sabem que têm o vírus HIV no Brasil. O Brasil
tem registrado, anualmente, uma média de 41,1 mil casos de Aids, se tratando
dos últimos cinco anos. Em 2015, foram notificados 32.321 casos de pessoas
infectadas pelo HIV, sendo 13.059 na região sudeste do país, um equivalente a
40,4%.
A taxa de detecção de Aids no
Brasil tem apresentado estabilização nos últimos dez anos, com uma média de
20,7 casos/100 mil habitantes. Nesse mesmo período, a região sudeste apresentou
tendência importante de queda.
Homens x mulheres
Desde 2009, observa-se uma redução gradual dos casos de Aids em mulheres e um aumento em homens. Os números entre os homens apresentam forte tendência de crescimento. Em 2006, a taxa foi de 24,1 casos/100 mil habitantes e passou para 27,9 em 2015, registrando aumento de 15,9%. Entre as mulheres, constata-se tendência de queda. Passou de 15,8 casos/100 mil hab., em 2006, para 12,7 em 2015, uma redução de 19,6%.
Desde 2009, observa-se uma redução gradual dos casos de Aids em mulheres e um aumento em homens. Os números entre os homens apresentam forte tendência de crescimento. Em 2006, a taxa foi de 24,1 casos/100 mil habitantes e passou para 27,9 em 2015, registrando aumento de 15,9%. Entre as mulheres, constata-se tendência de queda. Passou de 15,8 casos/100 mil hab., em 2006, para 12,7 em 2015, uma redução de 19,6%.
Nas regiões sudeste e
centro-oeste, há um predomínio de homens em comparação com as demais regiões,
sendo a razão de sexos em 2015, em média, de 23,5 casos em homens para cada 10
casos em mulheres.
A maior concentração de casos de Aids no país está nas pessoas com idade entre 25 e 39 anos para ambos os sexos.
A maior concentração de casos de Aids no país está nas pessoas com idade entre 25 e 39 anos para ambos os sexos.
6ª Semana Carioca de Prevenção
A Prefeitura do Rio lançou no Palácio da Cidade, em Botafogo, a 6ª Semana Carioca de Prevenção – “Teste, Trate, Viva Melhor”, que será realizada de 1 a 3 de dezembro em todas as 227 unidades de Atenção Primária (Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde.
A Prefeitura do Rio lançou no Palácio da Cidade, em Botafogo, a 6ª Semana Carioca de Prevenção – “Teste, Trate, Viva Melhor”, que será realizada de 1 a 3 de dezembro em todas as 227 unidades de Atenção Primária (Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde.
A campanha tem como objetivo
conscientizar a população sobre a importância da testagem e prevenção contra o
HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis. Durante a
ação, além dos exames, o cidadão receberá aconselhamento e informações sobre as
formas de transmissão e de prevenção, sendo abordadas questões relacionadas aos
riscos de infecção por contato sexual ou não. Preservativos masculinos,
femininos e gel lubrificante serão distribuídos na campanha.
Por Patrícia Teixeira, G1 Rio
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