Soldado americano foi condecorado
morto no Iraque. Khizr Khan já tinha
criticado o republicano durante convenção democrata.
Khizr Khan, o pai de um soldado
norte-americano condecorado morto no Iraque, recriminou o candidato
presidencial republicano Donald Trump nesta terça-feira (11) por dizer que seu
filho ainda estaria vivo se fosse presidente à época.
"Para esse candidato colocar
sua conveniência política acima de qualquer reconhecimento da dor e do
sofrimento das famílias é vergonhoso", disse Khan em uma entrevista à rede
CNN.
O empresário de Nova York
mencionou o capitão do Exército dos Estados Unidos Humayun Khan no debate
presidencial da noite de domingo enquanto criticava sua rival democrata, Hillary
Clinton, por votar a favor da invasão do Iraque em 2003, quando era senadora.
"Se eu fosse presidente
naquela época ele estaria vivo hoje", disse Trump.
Apesar de sua afirmação de que
sempre se opôs à guerra, Trump expressou seu apoio à iniciativa em uma
entrevista de 2002.
Khizr Khan fez um discurso na
Convenção Nacional Democrata em julho destacando o serviço militar do filho e
criticando o pedido de campanha de Trump por uma proibição temporária à entrada
de muçulmanos nos EUA.
Na ocasião, Trump respondeu
questionando se a esposa de Khan, Ghazala Khan, não teve "permissão"
de falar quando apareceu junto ao marido no palco, uma insinuação sobre uma
modalidade conservadora de islamismo que envolveu o republicano em uma disputa
impopular com os pais muçulmanos de um herói morto em combate.
Os Khan ficaram aturdidos ao ouvir
Trump tocar no nome do filho, que morreu em 2004, no debate televisionado de
domingo, disse o pai.
"Não ficamos só chocados,
ficamos entristecidos com uma expressão tão insincera de seu pensamento e de
seu sentimento", disse Khan.
Trump afirmou ter substituído seu
pedido de proibição à entrada de muçulmanos no país por um plano de
"verificação extrema".
Da Reuters
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