Multa ficará
mais pesada para quem for pego alcoolizado
ao volante
(Foto: Reprodução)
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A partir do dia 1º de novembro,
valor da penalidade será de R$ 2.934,70 e motorista terá a carteira de
habilitação suspensa por 12 meses
Quem for pego pela Operação Lei
Seca dirigindo alcoolizado ou se recusar a fazer o teste do bafômetro, a partir
do dia 1º de novembro, pagará uma multa muito superior ao valor cobrado
atualmente, que é de R$ 1.915. Devido a mudanças na legislação de
trânsito, o valor subirá para R$ 2.934,70 e o motorista ainda terá a carteira
de habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses.
O motorista que falar ao celular
enquanto dirige também será penalizado com mais rigor: de infração média (multa
de R$ 85,13) para gravíssima (R$ 191,54). E quem estacionar indevidamente em
vaga de idoso ou deficiente perderá sete pontos na carteira.
De acordo com o coordenador da Lei
Seca, tenente-coronel da Polícia Militar, Marco Andrade, para que o trânsito
seja humanizado, é necessário a contribuição de todos. Existe o esforço legal
de tentar inibir as transgressões através das penalizações. A multa é para
chamar a atenção. “O grande objetivo é a reeducação, não temos prazer em
multar”, explicou.
A Operação Lei Seca, iniciada em
2009, trouxe uma mudança para a realidade da segurança nas ruas e estradas do
Estado do Rio. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) e do
Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o número de mortes em 2009 foi de
59 por 100 mil veículos. No ano passado, ficou em 29 para cada 100 mil
veículos, uma redução de aproximadamente 50%.
Segundo o coronel Marco Andrade,
"quando começamos, há sete anos, 20% dos motoristas eram flagrados sob
efeito do álcool. Hoje, este número caiu para 7%. Da mesma forma, esperamos um
amadurecimento com relação ao uso do cinto de segurança no banco de trás, com a
não utilização do celular ao volante e o respeito às regras de velocidade.
Precisamos que a sociedade compre essa ideia", afirmou.
De acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de
mortes em acidentes de trânsito por ano. O país tenta cumprir uma meta
estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU): uma redução em 50%, no
período 2011-2020, de casos fatais em acidentes viários.
AGÊNCIA BRASIL
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