Barra da Tijuca seria uma espécie de Zona Sul da Zona Oeste, assim
como Recreio e Jacarepaguá; já Magalhães Bastos e Bangu seriam
Zona Oeste Norte (Foto: Custódio Coimbra/ Divulgação)
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Recreio e
Jacarepaguá, no Rio, também fariam parte da nova delimitação. Aprovado em 1ª discussão, projeto de lei deve voltar à Câmara na terça.
A polêmica lei
que transformaria bairros como Jacarepaguá, Barra da Tijuca e Recreio em Zona Oeste-Sul do Rio de Janeiro
não foi votada na quinta-feira (13) passada, como previsto. O motivo levanta
outra controvérsia: apenas 8 dos 51 vereadores estiveram presentes na sessão,
um dia após o feriado de Nossa Senhora de Aparecida. Cerca de 85% dos
parlamentares faltaram.
É um absurdo
completo. (...) Na cabeça das pessoas já há uma divisão da zona oeste pobre e
da zona oeste rica."
Paulo
Pinheiro, vereador (Psol)
Como na
sexta-feira não há votações na Câmara, o projeto deve ser votado somente na
próxima terça, pois, na segunda também não há pleito, conforme o regimento da
Casa.
Na prática, o PL
pretende dividir a Zona Oeste em duas — Norte e Sul. Fariam parte da "Zona
Oeste-Norte" bairros como Bangu, Deodoro e Magalhães Bastos. Em agosto,
ele foi aprovado em primeira discussão.
O projeto de lei
é do vereador Marcelino D'Almeida (PP). Ele justifica a proposta "para que
não mais se faça a confusão de dizer que os bairros da Barra da Tijuca e
Jacarepaguá também pertencem a região da Zona Oeste".
"Isso é um
absurdo completo. Alguns vereadores daquela área querem dividir ainda mais a cidade.
Na cabeça das pessoas já há uma divisão da zona oeste pobre e da zona oeste
rica. Isso oficializaria essa ideia. Para que serve isso, para criar mais
subprefeituras e cargos comissionados", diz o vereador Paulo Pinheiro
(Psol).
Protocolado em
julho de 2015, o projeto de lei só foi votado mais de um ano depois — em agosto
deste ano. Parte do texto foi substituído e, ao invés de tirar a Barra da
Tijuca da Zona Oeste, decidiu-se que a região seria dividida em duas.
Se aprovada por
vereadores, como foi na primeira discussão, vai ao gabinete do prefeito Eduardo
Paes para ser sancionada.
Do G1 Rio
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