Até o momento, treze congressistas
evitaram deixar seu posicionamento sobre o destino de Dilma; eles ainda podem
se inscrever para discursar
A quinta e última sessão antes do
julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff já se arrasta há 12 horas e
promete avançar a madrugada desta quarta-feira. Isso porque há uma extensa
lista de senadores que fazem questão de ocupar a tribuna para declarar, em até
dez minutos, os motivos pelos quais a presidente deve ou não perder o mandato.
Diante das câmeras dos principais veículos de comunicação e de produtoras que
preparam documentários sobre o futuro de Dilma, já houve momentos emblemáticos,
como as alfinetadas
do ex-presidente da República Fernando Collor à gestão da petista
e a cantoria em plenário feita pelo senador Magno Malta (PR-ES).
Ainda assim, treze parlamentares
optaram por escapar dos holofotes desta sessão histórica. São eles Renan
Calheiros (PMDB-AL), Eduardo Braga (PMDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM), Edison lobão
(PMDB-MA), João Alberto Souza (PMDB-MA), Wellington Fagundes (PR-MT), Jader
Barbalho (PMDB-PA), Raimundo Lira (PMDB-PB), Romário (PSB-RJ), Romero Jucá
(PMDB-RR), Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e
Marta Suplicy (PT-SP). Caso mudem de ideia, os senadores podem se inscrever na
lista de discursos. Terão de esperar, porém, pelo menos até as 3 horas da manhã
– o horário previsto para o fim dos trabalhos, caso não haja novas
manifestações.
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