Segundo Sindicato dos Médicos, também há falta de medicamentos.
A situação de crise nos hospitais
parece não ter fim. No Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Panha, Zona Norte
do Rio, pacientes internados estão sem comidas, segundo alguns acompanhantes.
Como mostrou o Bom Dia Rio desta terça-feira (23), eles alegaram que até a
noite de segunda-feira (22), a última refeição que os pacientes tinham feito
era o almoço, por volta das 14h. Os pacientes também reclamaram que a única
coisa que tinha para eles comerem era sopa de feijão.
Segundo Jorge Darze, presidente do
Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed/RJ), essa é uma situação de
calamidade e o hospital não pode tratar os funcionários e pacientes da forma
que está tratanto. Jorge Darze também criticou a Organização Social que é
responsável pela gestão unidade.
“Nós estamos falando de uma situação de calamidade. Um hospital não pode tratar os pacientes internados e muito menos os seus funcionários da forma como essa instituição vem tratando. Não podemos esquecer que nesse hospital, alguns meses atrás, por conta do atraso no pagamento dos repasses do governo do estado, se colocou um tapume e foi proibida a entrada dos pacientes para atendimento. Essa Organização Social aqui tem um comportamento estranho. É preciso que o Ministério Público intervenha aqui e procure saber o que realmente está acontecendo. O problema não é só com a alimentação, nós também temos problemas com a falta de medicamentos. Eu estive aqui no sábado conversando com a equipe médica e me foi relatado problemas graves, principalmente com uso de antibióticos. Não se pode começar o tratamento com um determinado tipo de antibiótico porque não há quantidade suficiente para que esse tratamento seja concluído", disse Jorge Darze.
“Nós estamos falando de uma situação de calamidade. Um hospital não pode tratar os pacientes internados e muito menos os seus funcionários da forma como essa instituição vem tratando. Não podemos esquecer que nesse hospital, alguns meses atrás, por conta do atraso no pagamento dos repasses do governo do estado, se colocou um tapume e foi proibida a entrada dos pacientes para atendimento. Essa Organização Social aqui tem um comportamento estranho. É preciso que o Ministério Público intervenha aqui e procure saber o que realmente está acontecendo. O problema não é só com a alimentação, nós também temos problemas com a falta de medicamentos. Eu estive aqui no sábado conversando com a equipe médica e me foi relatado problemas graves, principalmente com uso de antibióticos. Não se pode começar o tratamento com um determinado tipo de antibiótico porque não há quantidade suficiente para que esse tratamento seja concluído", disse Jorge Darze.
Para o presidente dos Sindicato
dos Médicos, a forma de trabalho dos funcionários do Hospital Estadual Getúlio
Vargas é incompatível com a regra que deve existir em uma unidade hospitalar.
"Os salários estão atrasados.
Existem ações judiciais na Justiça do Trablaho que já exige que esse salário
seja pago em dia. O problema é que essas instituições também não estão
cumprindo com suas decisões judiciais", explicou Jorge Darze.
Em nota, a direção do Hospital
Getúlio Vargas disse que, a partir desta terça-feira (23), a alimentação dos
pacientes e dos funcionários será feita por um fornecedor externo. Eles também
informaram que houve um atraso no preparo da alimentação na segunda-feira (22),
mas que tudo foi resolvido e teve à disposição dos pacientes e dos médico sopa
de feijão, macarrão e legumes. Sobre a falta de medicamentos, a direção do
hospital disse que essa denúncia não procede e que está esperando que o governo
do estado faça o repasse dos custeios para poder regularizar o salário dos
funcionários.
Do G1 Rio
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