Sala de
pacientes graves no Salgado Filho sofre com superlotação
Reprodução
/ Facebook
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Das cinco unidades indicadas, três
foram vistoriadas e apresentavam excesso de pacientes
A pouco menos de um mês para o
início dos Jogos, três dos cinco hospitais municipais de referência para
torcedores brasileiros e estrangeiros — Albert Schweitzer, Lourenço Jorge,
Miguel Couto, Rocha Faria e Salgado Filho — foram vistoriados e apresentavam
superlotação.
No Salgado Filho, no Méier, zona
norte do Rio, pacientes estavam em macas colocadas nos corredores. Uma das
salas para atendimento de pacientes graves, que tem 14 leitos, atendia 49
pacientes. O Sinmed-RJ (Sindicato de Médicos do Rio de Janeiro) encontrou duas
crianças em estado gravíssimo que aguardavam por uma vaga no CTI (Centro de
Tratamento Intensivo) pediátrico mesmo com mandado judicial.
No Souza Aguiar, no centro do Rio,
o CTI estava lotado. Não havia vagas nas enfermarias e as salas vermelhas, que
atendem pacientes graves, também estavam superlotadas. A unidade foi onde
ocorreu o resgate do traficante Fat Family no dia 19 de junho, que deixou um
morto.
No Lourenço Jorge, na Barra da
Tijuca, zona oeste, que vai concentrar a metade das competições, não há
atendimento de neurocirurgia. As vítimas de acidentes envolvendo traumas terão
de ser transferidas para o hospital Miguel Couto, na Gávea, zona sul, que
também é uma das unidades de referência que não têm vagas.
A Secretaria Estadual de Saúde
informou que, após a liberação de recursos do Estado, o funcionamento da rede
estadual está garantido e, quanto ao período de realização dos Jogos Olímpicos,
foi elaborado um plano de atenção à saúde.
R7
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