Escócia pode ter novo referendo pela independência, diz premiê escocesa | Rio das Ostras Jornal

Escócia pode ter novo referendo pela independência, diz premiê escocesa

Escócia pode ter novo referendo pela independência, diz premiê
escocesa, Nicola Sturgeon (Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters)
'Referendo sobre independência agora é muito provável', disse ela. Nicola Sturgeon fez afirmação após Reino Unido decidir deixar a UE.
A Escócia muito provavelmente irá realizar um segundo referendo sobre sua independência, disse nesta sexta-feira (24) a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, acrescentando que irá fazer o que for necessário para garantir o lugar do país na União Europeia, após o Reino Unido votar para deixar o bloco.
 "É uma afirmação do óbvio que a opção por um segundo referendo precisa estar na mesa e está na mesa", disse a repórteres.
"Penso que um referendo sobre a independência agora é muito provável", acrescentou.
A Escócia, que realizou um referendo anterior sobre a independência em 2014, votou por uma margem de 62% a 38% pela permanência na UE no referendo de quinta-feira, em desacordo com o Reino Unido como um todo, que registrou 52% de votos a favor da saída, contra 48% favoráveis à permanência.
"Quero deixar absolutamente claro hoje que pretendo tomar todas as medidas possíveis e explorar todas as opções para efetivar o que o povo da Escócia votou, em outras palavras, para garantir nosso lugar na UE e em um mercado único", disse.
Saída da UE
Em decisão histórica, os britânicos decidiram em referendo deixar a União Europeia (UE). A opção de "sair" venceu a de permanecer no bloco europeu por mais de 1,2 milhão de votos de diferença, em resultado divulgado por volta das 3h desta sexta-feira (24).
A apuração foi divulgada por áreas de votação e a disputa, bastante acirrada. O "sair" começou à frente e chegou a ser ultrapassado pelo desejo de continuar na UE, mas logo retomou a liderança e foi abrindo vantagem até vencer com quase 51,9% dos votos. Foram 17.410.742 votos a favor da saída e 16.141.242 votos pela permanência.
O referendo derrubou também o primeiro-ministro britânico, David Cameron. "Os britânicos votaram pela saída e sua vontade deve ser respeitada", afirmou o premiê, que deve deixar o cargo em outubro. Ele ponderou que o país precisa de uma nova liderança para levar a decisão adiante. "A negociação deve começar com um novo primeiro-ministro".
Oficialmente, o plebiscito não é "vinculante", ou seja, ele não torna obrigatória a decisão de sair do bloco europeu. Mas o futuro primeiro-ministro britânico dificilmente será capaz de contrariar a decisão da população. Parlamentares também podem bloquear a saída do Reino Unido, mas analistas consideram que isso seria suicídio político.

Da Reuters
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