Presidente
do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e premiê escocesa,
Nicola Sturgeonm, encontraram-se nesta
quarta-feira (29), em Bruxelas
(Foto: Thierry Charlier / AFP |
62% dos eleitores apoiaram a
permanência no referendo. Sturgeon encontrou o presidente do parlamento europeu
em Bruxelas.
A primeira-ministra escocesa,
Nicola Sturgeon, disse nesta quarta-feira (29) durante uma visita a Bruxelas
que a Escócia tem a intenção de permanecer na União Europeia, apesar do
referendo da semana passada que decidiu pela saída do Reino Unido do bloco.
Após encontrar o presidente do Parlamento
Europeu, Martin Schulz, a líder pró-independência disse a repórteres: "A
Escócia está determinada a permanecer na UE". Schulz disse que "ouviu
e entendeu".
No referendo de 23 de junho, 51,9%
dos britânicos optaram por abandonar o bloco. Esse resultado, no entanto,
contrasta com a votação ocorrida especificamente na Escócia, onde 62% dos
eleitores apoiaram a permanência, contra 38% que decidiram pela saída, segundo
a agência Efe.
No domingo (26), Sturgeon sugeriu
que o parlamento escocês poderia tentar bloquear o processo de saída do Reino
Unido do bloco econômico europeu em um programa da emissora britânica BBC. A
premiê sustentou que "certamente" pediria ao parlamento autônomo que
não concedesse o "consentimento legislativo" para que o governo de
Londres procedesse com a saída do bloco comunitário.
Sturgeon admitiu, no entanto, que
o governo britânico poderia contestar a necessidade de ter que receber o
consentimento de Edimburgo para proceder com a "Brexit".
Do G1, em São Paulo
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