Prefeitura de Casimiro de Abreu não pagará mais plano integral de saúde dos servidores | Rio das Ostras Jornal

Prefeitura de Casimiro de Abreu não pagará mais plano integral de saúde dos servidores

Pelo novo plano o Executivo daria uma contrapartida de R$ 100
e o servidor de R$ 154,35.  
(Foto: Angel Morote / Rio das Ostras Jornal)
O plano custeado totalmente pela Prefeitura vai vigorar até o final de julho. Novo plano será dividido com servidores
A crise econômica nacional impôs mais uma decisão à Prefeitura de Casimiro de Abreu. A partir de agosto, o Poder Executivo não poderá mais arcar integralmente com o plano de saúde do servidor público efetivo. Na região, o município era o único que ofertava este benefício, pagando o valor total. Para isso o investimento necessário é de R$ 6 milhões por ano. Para manter o serviço, a Administração tem se esforçado junto a operadora do plano para encontrar alternativas. Diversas reuniões já foram realizadas e, neste semana, um formulário com uma enquete, apresentando propostas, será entregue aos servidores pelo responsável de cada pasta.
"A queda na receita é uma realidade em toda a região e os efeitos estão cada vez mais avassaladores. Antes da crise, o valor investido com o plano era retirado da arrecadação dos royalties. Mas, por causa da forte queda nesta compensação, o pagamento do plano começou a ser feito com recursos próprios, o que inviabiliza a continuidade nas condições atuais. Sempre que identificamos a necessidade de adequação, buscamos juntos uma solução. A intenção não é simplesmente privar as pessoas de algo, mas pensarmos como poderemos manter o que era oferecido, dentro de uma nova realidade econômica", disse o prefeito Antônio Marcos.
O plano custeado totalmente pela Prefeitura vai vigorar até o final de julho, já que o repasse é feito sempre no início do mês. Após intensas discussões junto a operadora do plano de saúde, duas opções serão dadas aos servidores durante enquete a ser aplicada por cada secretário. Na primeira, haveria a participação no pagamento tanto da Prefeitura, quanto do servidor. O Executivo daria uma contrapartida de R$ 100 e o servidor de R$ 154,35. Mas, para manter este valor, a operadora de saúde afirmou que é necessária a adesão de 90% dos 2.217 servidores titulares ou a compensação, com a adesão de novos servidores, sejam estes efetivos ou comissionados. Se não for possível atingir a meta, a operadora vai ofertar a adesão por faixa etária, com pagamento integral pelos servidores. Neste caso, os v alores oscilam de R$ 165,12 para os menores de 18 anos a R$ 937,62 para quem tem mais de 59 anos. A nova decisão começa a valer a partir de agosto. Entretanto, o prefeito Antônio Marcos vai se reunir com os servidores para explicar os dados compilados da enquete.
A cidade era o único município da região que arcava integralmente com o plano. Em outros municípios vizinhos, a Prefeitura ou dá uma contrapartida ou o próprio servidor arca integralmente com este serviço. 
ADEQUAÇÕES - Desde de que identificou a crise, a Prefeitura de Casimiro de Abreu tem adotado as medidas necessárias para equilibrar o orçamento. Isso se faz necessário porque, enquanto em 2014 recebeu cerca de R$ 120 milhões de royalties, em 2015 arrecadou R$ 58 milhões e, em 2016, a expectativa é de, no máximo, R$ 37 milhões, com possibilidade de mais queda de acordo com o comportamento do mercado financeiro. Antes de adequar os benefícios sociais, a Prefeitura tomou uma série de medidas administrativas para equilibrar o orçamento e respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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