A
chanceleria do Equador emitiu um comunicado em que citou
"alteração
da ordem constitucional" no Brasil.
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Horacio Sevilla falará sobre
situação após impeachment de Dilma Rousseff. Possivelmente haverá encontro com o presidente Rafael Correa.
O governo do Equador convocou para
consultas seu embaixador no Brasil, Horacio Sevilla, para que fale sobre a
situação criada pela crise política no país após o afastamento da presidente
Dilma Rousseff.
Em entrevista coletiva com
correspondentes de veículos de comunicação estrangeiros, o chanceler
equatoriano, Guillaume Long, disse que Saevilla chegou nesta terça-feira ao
Equador e que estava prevista uma reunião nesta quarta. Possivelmente Sevilla
terá também um encontro com o presidente Rafael Correa para analisar a
situação, disse o chanceler.
Long se mostrou favorável a que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) desempenhe um papel relevante na crise do Brasil. "Tomara que haja uma reunião de alto nível" do bloco, disse.
Na semana passada, após a aprovação do afastamento de Dilma no Senado, a chanceleria do Equador emitiu um comunicado em que citou "alteração da ordem constitucional" no Brasil.
"Diante da ameaça de uma grave alteração da ordem constitucional, de profundas consequências para o conjunto da região, o Equador apela à plena vigência de preservação das instituições democráticas e os valores que a sustentam", expressou o governo equatoriano.
Long se mostrou favorável a que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) desempenhe um papel relevante na crise do Brasil. "Tomara que haja uma reunião de alto nível" do bloco, disse.
Na semana passada, após a aprovação do afastamento de Dilma no Senado, a chanceleria do Equador emitiu um comunicado em que citou "alteração da ordem constitucional" no Brasil.
"Diante da ameaça de uma grave alteração da ordem constitucional, de profundas consequências para o conjunto da região, o Equador apela à plena vigência de preservação das instituições democráticas e os valores que a sustentam", expressou o governo equatoriano.
Também demonstrou sua
"profunda preocupação" com a situação política no Brasil e apoiou o
governo de Dilma Rousseff, "legítima depositária do mandato popular
expresso nas últimas eleições democráticas e conta a qual não pesa, até o
momento, uma única acusação que a vincule com a prática de um crime comum".
O Itamaraty respondeu na última sexta, por meio de um comunicado em que diz rejeitar "enfaticamente" as declarações recentes dos governos do Equador, da Venezuela, de Cuba, da Bolívia e da Nicarágua, além da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América/Tratado de Cooperação dos Povos (Alba/TCP).
O Itamaraty respondeu na última sexta, por meio de um comunicado em que diz rejeitar "enfaticamente" as declarações recentes dos governos do Equador, da Venezuela, de Cuba, da Bolívia e da Nicarágua, além da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América/Tratado de Cooperação dos Povos (Alba/TCP).
Desde que Michel Temer assumiu
interinamente o comando do Palácio do Planalto nesta quinta (12), o Itamaraty
passou a ser chefiado pelo senador licenciado José Serra (PSDB-SP).
Situação 'sui generis'
De acordo com a agência EFE, o ministro equatoriano também considerou que, em todo caso, a situação é "um pouco sui generis no Brasil" pelo processo de impeachment contra Dilma, que "continua sendo presidente constitucional" apesar de "ter sido afastada temporariamente", o que, segundo afirmou, "gerou alguma confusão".
Situação 'sui generis'
De acordo com a agência EFE, o ministro equatoriano também considerou que, em todo caso, a situação é "um pouco sui generis no Brasil" pelo processo de impeachment contra Dilma, que "continua sendo presidente constitucional" apesar de "ter sido afastada temporariamente", o que, segundo afirmou, "gerou alguma confusão".
Long lembrou que a Unasul teve uma
participação relevante em anos precedentes em cenários de crise em países como
Bolívia, Equador, Paraguai, Colômbia e Venezuela.
"Eu acredito que a Unasul
está destinada a exercer um papel. Está fazendo isso na Venezuela e está
convocada a fazer o mesmo no Brasil", destacou o chanceler, que ressaltou
que é preciso esperar para ver como evoluem os eventos no país.
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