O
vice-presidente da República, Michel Temer, foi acusado
pelo ex-ministro da Educação Cid Gomes de
"chefe da quadrilha
de achacadores que assola o Brasil"(Alex
Silva/Estadão Conteúdo)
|
O vice-presidente da República,
Michel Temer, decidiu processar o ex-ministro da Educação Cid Gomes por suas
declarações na convenção do PDT, no dia 17 de outubro, quando ele se filiou à
legenda. Na ocasião, Cid chamou Temer de "chefe da quadrilha de
achacadores" e disse que o país não iria avançar com o PMDB no Palácio do
Planalto. "Muito menos o Brasil pode avançar se entregar a Presidência da
República ao símbolo do que há de mais fisiológico e podre na política
brasileira, que é o PMDB liderado por Michel Temer, chefe dessa quadrilha que
achaca e assola o nosso país" , afirmou o ex-ministro na cerimônia.
No dia 5 de novembro, Temer e o
PMDB ingressaram com uma representação criminal na Justiça Federal de Brasília
contra o ex-governador cearense, acusando-o de ter cometido crimes de calúnia,
injúria e difamação. Na queixa-crime, o vice pede que as eventuais penas sejam
aumentadas em um terço por três motivos: o crime ter sido cometido contra
funcionário público, em razão de suas funções; na presença de várias pessoas, ou
por meio que facilite a divulgação do fato; e contra pessoa maior de 60 anos.
O Ministério Público Federal no
Distrito Federal apresentou parecer no qual recomenda o parcial recebimento da
queixa-crime proposta por Temer apenas pelo crime de injúria. A Justiça Federal
do DF, contudo, não discutiu ainda o mérito da ação. O juiz Marcus Vinícius
Reis Bastos, da 12ª Vara Federal, decidiu remeter o caso para a Justiça Federal
do Ceará por entender que a Seção Judiciária de Brasília não é competente para
processar e julgar o caso.
(Com Estadão Conteúdo)
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!