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Material de campanha do PT dentro de lixeiras
da Petrobras em Macaé
(Foto: Arquivo Pessoal)
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Uma grande quantidade de material
de campanha do candidato a governador do Rio, Lindberg Farias, e à presidência
da República, Dilma Roussef, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT), foram
flagrados dentro de lixeiras de materiais recicláveis na sede da Petrobras, em
Imbetiba, bairro de Macaé, no interior do estado do Rio. Imagens feitas por
funcionários da estatal mostram caixas lacradas, abertas e o material jogado
dentro das lixeiras que ficam no estacionamento do prédio. O registro foi
realizado na última quarta-feira (4).
Adesivos e santinhos foram
depositados no local, segundo os servidores que registraram a cena, durante a
madrugada.
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Caixas lacradas com material de campanha
(Foto: Arquivo Pessoal)
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"Saímos do estacionamento
durante a noite e não tinha nada nas lixeiras. Quando chegamos bem cedo para
trabalhar, vimos caixas e mais caixas do material de campanha do PT nas
lixeiras e pelo chão. Eram caixas lacradas, outras abertas e dentro das
lixeiras de material reciclável. Colocaram durante a madrugada para que ninguém
visse", comentou um dos funcionários que registrou as imagens, mas não
quis se identificar.
Em uma das fotos é possível ver
que as lixeiras ficam ao lado dos veículos oficiais utilizados pela estatal da
sede de Imbetiba. Por meio de nota, o senador Lindberg Farias disse que não tem
qualquer controle ou responsabilidade pelo descarte de material de campanha,
distribuído por diretórios, militantes e voluntários.
O G1 tentou contato com a direção
nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) que coordenava a campanha da
candidata à reeleição, Dilma Roussef, mas não obteve retorno até a publicação
desta matéria.
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Lixeiras ficam ao lado de veículos oficiais
(Foto: Arquivo Pessoal)
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Por nota, o diretório do PT em
Macaé informou que não pode de forma alguma se responsabilizar pelo destino de
materiais de campanha que podem ter sido retirados por qualquer indivíduo na
sede do partido ou em qualquer outro ponto do estado, não só pelos pontos de
distribuição ligados ao Partido dos Trabalhadores, como em todos os comitês de
campanha dos partidos integrantes da coligação.
A Petrobras foi procurada para se
pronunciar sobre o assunto, mas até a publicação desta matéria, não respondeu
aos questionamentos feitos. O G1 também consultou a Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) seccional de Macaé, mas o presidente da entidade preferiu não se
manifestar.
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