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Editorial do Rio das Ostras Jornal

Poder Econômico x Eleição.

A eleição deste ano está muito desestimulada e continuará assim por muitos anos enquanto o poder econômico continuar nas rédeas do país. Antigamente do futebol e agora do oportunismo. Sem uma reforma política, econômica e judicial prometida pelo PT há 12 anos o Brasil vai de mal a pior.

A mudança do comportamento político começa pela moral do candidato, pela honestidade e pelo respeito ao eleitor. O que vemos, com frequência, é uma grande quantidade de políticos condenados por abuso de poder, por roubo, desvio de dinheiro público, subfaturamento, improbidade administrativa, corrupção, etc. “brigando” contra a justiça e o “Ficha Limpa” para continuarem concorrendo a cargos públicos.  A cúpula corrupta do PT que foi condenada pelo Supremo Tribunal de Justiça por causa do mensalão, agora está livre, como se nada houvesse acontecido, graças ao poder econômico, às brechas da justiça e a acessibilidade do governo, tudo isso nos bastidores.

A credibilidade política não está em baixa, mas está decadente. O interesse pessoal é maior que a dignidade, maior que a responsabilidade em defender os direitos do povo, não como salvador da pátria e sim como um político que faz seu trabalho de forma correta, defendo direitos de quem tem direitos e cortando privilégios que nunca deveriam ter existidos.

Pessoas, candidatos honestos fichas limpas estão no páreo para devolver essa credibilidade ao eleitor, mas são ofuscados pela injustiça, poder econômico e oportunismo, palavras desalentadoras que inibem qualquer ato cidadão de respeito, levando a população a não acreditar mais na política, sendo que é justamente isto que eles querem, que nos afastemos e deixem que eles façam a festa.

Candidatos condenados continuam em campanha até que se acabem os “recursos”, mesmo condenados pelo TSE, ainda tem recurso na última instância no Supremo Tribunal de Justiça. Evidente quem tem dinheiro e QI (quem indica) chega lá, mas não escapa da justiça divina onde as contas são pagas em dobro, isso para quem acredita.

Seja honesto com você mesmo, não troque seis por meia dúzia, não fique reclamando por quatro anos, defina seu candidato pela sua própria honestidade. A hora é essa, não seja também corrompido, nem se torne cúmplice de todo esse jogo sujo de poder.

Você tem a chance de mudar. Faça valer seu voto.


Vamos que vamos!
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