Rio das Ostras mantém um trabalho
de destaque voltado para a preservação ambiental, tanto que figura entre as
cidades do Estado o Rio que receberam recursos do ICMS verde. Na quarta, dia
2, o secretário municipal do Ambiente, Nivaldo Talon, esteve na sede da
Secretaria de Estado do Ambiente, no Rio de Janeiro, recebendo o certificado de
boas práticas ambientais destinado às prefeituras beneficiadas com o tributo
por suas ações de preservação e de recuperação da natureza.
No quesito remediação dos lixões,
19 prefeituras tiveram seus investimentos contemplados, entre elas Rio das
Ostras, que ficou em primeiro lugar, juntamente com Nova Friburgo, Nova Iguaçu,
Rio de Janeiro e Vassouras. Cada cidade recebeu R$ 634.497 de ICMS Verde. A
maioria desses municípios fechou seus lixões, tendo as áreas remediadas e seus
resíduos depositados em aterros sanitários.
Para o secretário do Ambiente de
Rio das Ostras, Nivaldo Talon, a premiação é um reconhecimento das ações de
preservação ambiental realizadas no Município que vem de longa data. “Além de
remediar o lixão que havia na cidade, a nossa meta é investir na criação de
área protegida que irá abranger parte de Rio das Ostras e de Macaé”, disse,
lembrando que até o ano de 2004 existiu um lixão em Rio das Ostras, na
localidade do Âncora. “Graças a um trabalho eficaz e consciente feito já
naquela época, a área, com aproximadamente 24 mil metros quadrados, foi
totalmente desativada naquele ano, quando, então, foi inaugurado o Aterro
Sanitário, em abril de 2004. Como recuperação do antigo lixão houve um processo
de recuperação, com o plantio de 3.500 mudas de árvores.
O Aterro Sanitário do Município
funciona na localidade de Vila Verde e segue criteriosamente as normas
pré-estabelecidas pelas autoridades ambientais. A Secretaria do
Ambiente de Rio das Ostras, responsável pelo trabalho de coleta de lixo no
município, administra uma Central de Tratamento de Resíduos Sólidos no local,
como parte de um projeto de gerenciamento que busca tratar em um só lugar os
resíduos domiciliares e públicos.
O resíduo orgânico que contém uma
grande quantidade de água que se desprende em forma de “chorume”. Esse líquido,
que se descartado inadequadamente, representa uma fonte de problemas
ambientais, recebe tratamento em Vila Verde, sendo devolvido à natureza
aproximadamente 95 % de potabilidade, o que não é próprio para o consumo, mas
não agride o ambiente.
Para o secretário de Estado do
Ambiente, Indio da Costa, o ICMS Verde representa uma mudança cultural.
“Atualmente, os prefeitos estão mais preocupados com a destinação
ambientalmente adequada do lixo, saneamento básico e preservação de suas
florestas. Várias medidas ambientais estão sendo tomadas pelos prefeitos e
secretários do Ambiente e com isso estão recebendo uma quantidade maior de
recursos. Este ano são 195 milhões em ICMS Verde” destacou.
ICMS VERDE - Pela Lei do ICMS Verde (Lei Estadual nº 5.100 de 2007) as prefeituras que investem na preservação ambiental contam com maior repasse do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). As cidades pontuam ao cumprir os critérios propostos, de acordo com a seguinte divisão: 45% para unidades de conservação; 30% para melhoria da qualidade da água, através de saneamento básico; e 25% para gestão dos resíduos sólidos, como coleta seletiva e aterros sanitários.
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