Coletivo Só Pra Moer se apresenta em Rio das Ostras nesta quarta | Rio das Ostras Jornal

Coletivo Só Pra Moer se apresenta em Rio das Ostras nesta quarta

Evento marca a inauguração do anfiteatro do PURO - UFF.

Um coletivo de excelentes músicos se dedica ao melhor do repertório musical brasileiro: o choro. Trata-se do grupo Coletivo Só Pra Moer, que celebra o Dia Nacional do Choro, que vai ocorrer dia 23 de abril, com dois super shows.

Assim, o Coletivo Só pra Moer celebra a data na próxima quarta-feira (23) no Polo Universitário de Rio das Ostras da UFF, inaugurando o Anfiteatro da universidade, prestando homenagem ao Dia Nacional do Choro e aos 100 anos de Dorival Caymmi.

"Nós do Coletivo Só Pra Moer vamos contar os 140 anos de criatividade e generosidade da história do choro, e essa apresentação é uma ode aos construtores de nossa identidade musical nacional. Uma antologia de nossa alma", declararam os integrantes do grupo.

O Coletivo Só Pra Moer conta em sua formação com Rúben Pereira (violão de 6 e 7 cordas); Luiz Felipe de Oliveira (flautas); Jansen Queiroz (pandeiro, voz e violão); e os convidados Paulinho Athayde (cavaquinho); e Marlinho (trombone).

Rúben Pereira e suas novidades

Cheio de novidade, o violonista Rúben Pereira anuncia que está escrevendo um ensaio sobre a vida e obra do compositor e flautista macaense Viriato Figueira da Silva. Para tanto, ele mergulha em documentos, desde 98, realizando uma pesquisa nos livros de Antonio Alvarez Parada (Tonito), e envolvido com o choro, estudando com mestres chorões do Rio de Janeiro. Nesta pesquisa, Rúben concluiu com absoluta certeza sobre a presença de Viriato na história do choro no Brasil.

O nome do livro é "Viriato, o Amaciador da Polca". Segundo o autor da obra, Viriato foi o primeiro solista de soxofone do Brasil, sendo considerado um dos pais do Choro brasileiro, junto com ´Joaquim Calado. Rubén conta que Viriato Figueira nasceu na metade do Século XIX e faleceu em 24 de abril de 1883. 

Mais novidades

Rúben Pereira revela que o livro "Viriato, o Amaciador da Polca" é o primeiro de uma série intitulada ‘Os Três Macaenses na Música Popular Brasileira’. A segunda obra chama-se ‘Benedicto Lacerda: O Sabiá da Flauta’, sobre a vida e obra do flautista macaense; e o terceira leve ao título ‘Luiz Barbosa: O Dono da Bossa’. Rúbem destaca que estes livros são elaborados em parceria com a jornalista Leonor Bianchi. 

Outro ponto de realce é que Rubén e Leonor estão lançando uma editora de auto publicação para diversos autores, a E-ditora (www.e-ditora.wordpress.com), para trabalhar sob demanda.

Coletivo Só Pra Moer

O Coletivo Só Pra Moer é um grupo de músicos dedicado ao repertório musical brasileiro por excelência, desde chorões da nascente música brasileira do século XIX a compositores contemporâneos, passando pela eterna era de ouro do rádio e em movimentos calcados na cultura popular.

O Só Pra Moer foi criado na cidade de Macaé com a finalidade de reunir músicos de grande talento para estudar e divulgar o repertório tão rico de nossa música popular. Viriato Figueira, Joaquim Callado, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Benedicto Lacerda, K-ximbinho, Jacob do Bandolim, Hermeto Paschoal, Paulinho da Viola e Maurício Carrilho são alguns dos compositores, que o Coletivo passa a limpo em seu amplo espectro musical. 

A formação instrumental do Coletivo Só Pra Moer remete a uma sonoridade ao mesmo tempo chorona e sinfônica, passando ainda por pitadas de samba, música clássica, jazz e coreto. São as formações distintas que o Coletivo proporciona, que mais chamam a atenção. Uma hora, apresenta-se com flauta, violão e pandeiro. Noutra, com trombone, flauta, cavaquinho, violão e pandeiro. Ou ainda, com voz, flauta, trombone, violão e pandeiro.

Rúben Pereira

Músico, violonista, pesquisador de música popular e de memória regional, ex-Diretor de Departamento Histórico da Sociedade Musical Nova Aurora, fundador do Coletivo Só Pra Moer, criador do Observatório da Memória Macaense.

Aluno de grandes mestres da Música Popular do Brasil como Mauricio Carrilho, Dino 7 cordas e Luis Otávio Braga. Profundo conhecedor da história de Macaé e região. Um dos criadores da Roda Rio de Choro, que acontece em Rio das Ostras, na Praça São Pedro, à beira mar, domingo sim, domingo não.

Com o Coletivo Só Pra Moer apresenta-se por toda região de Macaé com enorme sucesso mostrando um repertório que passa a limpo músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth, Viriato, Benedicto Lacerda, Paulinho da viola, Cartola, Baden Powell, Vinícius de Moraes, além de composições próprias.

No segundo semestre de 2010, idealizou e produziu a 1ª Edição da Maratona Cultural Macaé. Em 2011, completa 10 anos de homenagens a Benedicto Lacerda. Contatos: (22) 99221-9865 / Rubenpereira.cultura@gmail.com.

Fonte: Isis Maria Borges Gomes/O Debate


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