Na segunda, 17, o prefeito
Sabino e o secretário do Ambiente, Nivaldo Talon, estiveram acompanhando de
perto a situação na localidade Ilha, mais precisamente nos pontos de
desmatamento denunciados, no último final de semana, pelos próprios moradores
que manifestaram preocupação com a degradação da área de manguezal. O local
voltou a ser alvo de invasores desde o início deste ano.
O prefeito determinou uma
apuração rigorosa do fato e garantiu que a Administração Municipal não
permitirá invasões e desmatamento em áreas de proteção ambiental. O caso foi
comunicado ao Ministério Público Federal e ao Departamento de Proteção
Ambiental da Polícia Civil do Rio de Janeiro que, nesta terça, 18, já enviou
uma equipe de peritos para constatar as irregularidades.
Sabino reiterou o pedido aos
moradores para que eles ajudem a conservar o ecossistema na localidade, que
começou a ser ocupada de forma desordenada na década de 1960, com um segundo
movimento de ocupação no final da década de 1990.
Ao longo dos anos foram várias
ações da Prefeitura com o objetivo de conter as ocupações, inclusive com um
projeto multidisciplinar envolvendo as secretarias de Bem-Estar Social,
Ambiente, Obras, Planejamento e Procuradoria do Município, chegando à criação,
no ano de 2000, do Programa de Recuperação Ambiental em Áreas de Manguezal,
visando o controle de ocupações em novas áreas e a recuperação dos lugares
degradados. Na ocasião, houve o cercamento de áreas, derrubada de construções
irregulares, remoção de aterro, plantio de mudas e recuperação 35 hectares de
manguezais, com plantio de mais de 120 mil mudas.
Área desmatada pelos invasores |
INVASÕES – Em janeiro
deste ano, um novo movimento de invasões voltou a ocorrer na localidade Ilha.
Imediatamente, a Secretaria do Ambiente começou a atuar, com monitoramento e
ações para coibir a degradação do manguezal, principalmente nas Ruas
Andorinhas, São Jorge, final do Beco Madureira e Rua Gaivota, nas proximidades
da Estação e Tratamento de Esgotos, que fica na margem do Rio das Ostras. Nesta
quarta, 19, assistentes sociais da prefeitura começam um trabalho para
cadastrar as famílias que dependem de moradia na localidade, com objetivo de
traçar um perfil dos moradores pra futuros projetos sociais e habitacionais.
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