Manifestantes que ocupavam Câmara de Rio das Ostras são expulsos | Rio das Ostras Jornal

Manifestantes que ocupavam Câmara de Rio das Ostras são expulsos

Manifestantes saem da câmara após assinar
a ordem de despejo.
Grupo permaneceu três dias na Casa Legislativa.

Manifestantes que ocupavam o plenário da Câmara de Vereadores de Rio das Ostras, desde a noite da última terça-feira (3), foram expulsos do local por ordem judicial. A reintegração de posse foi concedida pela justiça ontem, quinta-feira (5).

O procurador da Câmara de Rio das Ostras entrou com o pedido de “Reintegração de Posse” à justiça e a solicitação foi aceita. A reintegração foi executada pelo oficial de justiça, acompanhado da PM, para que fosse cumprida a ordem judicial.

Oficial de justiça faz a leitura da ordem judicial
Os manifestantes saíram do local após três dias de ocupação. Eles ocuparam a Câmara assim que terminou a sessão da terça-feira (3). Na sessão da quarta-feira (4), houve uma confusão no plenário quando a atividade parlamentar já tinha iniciado, quando a repórter da Rede Globo começou a fazer a reportagem de dentro do local e quando o presidente da câmara vereador Nini falava e conduzia o trabalho legislativo. 
Manifestantes acatam a ordem de despejo.

Atrapalhado pela reportagem e pelos manifestantes, o vereador suspendeu a sessão do dia.

Os manifestantes que ali se encontravam aproveitaram a ocasião e começaram a reclamar por atenção, apoiando a atitude da repórter, a mesma que há alguns meses atrás foi expulsa da manifestação “Vem pra Rua”, que aconteceu em Rio das Ostras. A ocupação da Câmara foi articulada por Jonathan de Oliveira Mendonça, ex-candidato a vereador pelo PSOL em 2012, principal ativista do partido, que estava acompanhado de outros membros do partido, além de simpatizantes e colaboradores.

De acordo com informações, os “integrantes” do “Vem Pra Rua Rio das Ostras”, antes um movimento sem ligação com partidos políticos, e que ocupavam a Câmara de Rio das Ostras, são, em sua maioria, 
partidários e simpatizantes do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL. Embora as manifestações sejam legítimas e fundamentais para o amadurecimento político da cidade, visto que esse fato é inédito em nosso município, é importante que não se confunda um movimento popular autêntico, que nasce de pessoas e não de partidos, com a atuação de um partido político, que tem ações dirigidas por interesses difusos e de terceiros.


Cada um dos manifestantes que se encontrava no momento assinou a intimação de despejo, deixando o local às 17h.
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