O livro
“Gilles Deleuze: a Grande Aventura do Pensamento”, tese de doutoramento do filósofo
macaense Cláudio Ulpiano, será lançado nesta terça-feira (4), às 19h, no
auditório que leva o seu nome, na Cidade Universitária. A obra é o primeiro
lançamento da Funemac Livros, editora da Fundação Educacional de Macaé da
prefeitura, em parceria com o Centro de Estudos Cláudio Ulpiano.
A Funemac Livros é a única editora universitária do município, detentora também do selo Macaé Livros. No lançamento, a mesa será composta por ex-alunos e hoje professores como Mário Bruno e Elton Luiz Leite de Souza e o também ex-aluno e cantor Paulinho Moska, cujas composições têm muito a ver com as aulas de Ulpiano, que ficou conhecido por irradiar conhecimento por onde ia.
Na mesa também estarão a ex-vice-prefeita de Macaé, Marilena Garcia; o vice-presidente da Fundação Macaé de Cultura (FMC), Paulo de Tarso; e a ex-esposa do filósofo, Sílvia Ulpiano, coordenadora do Centro de Estudos.
No evento também será exibido um acervo de gravações em áudio e vídeo, além de textos e fragmentos da escrita disponibilizados pelo Centro de Estudos Claudio Ulpiano. Ele morreu em 1999, sem deixar um livro publicado.
O trabalho da Editora Funemac foi possível com a seleção das obras dele pelo seu Centro de Estudos, que reuniu os manuscritos dos trabalhos. Quem quiser mais informações de sua vida e obra pode acessar o site www.claudioulpiano.org.br.
Além da Funemac Livros, a Funemac Editora tem o selo Macaé Livros. Ao passo que a Funemac Livros é dedicada a transformar em livros os trabalhos acadêmico-científicos, o segundo selo, Macaé Livros, apresenta a Funemac para a sociedade macaense. Um desses trabalhos será lançado em breve: o livro “Quem Canta Macaé”, coletânea de 46 poetas macaenses que falam sobre o município ao longo do século. Já a Funemac Livros publicou também o livro “Roteiro dos Sete Capitães – Documentos e Ensaios” que conta a história colonial do Norte Fluminense.
“A tarefa do governo municipal hoje é consolidar esse movimento dentro da universidade. A sociedade macaense e o município precisam de profissionais com visão sistêmica que mistura arte, filosofia, história, uma forma multidisicplinar de formar nossos alunos para o mercado de trabalho. O fortalecimento das ciências na academia tem sido uma questão primordial do governo”, destacou o presidente da Funemac, Alexandre Azevedo.
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