Cinco municípios da região sul fluminense estão com o abastecimento reduzido: Volta Redonda, Barra do Piraí, Barra Mansa, Quatis e Porto Real.
Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Petrobras
Transportes S.A (Transpetro) e Defesa Civil acompanharam hoje (7), em Barra do
Piraí, no sul fluminense, o trabalho de contenção do óleo que vazou devido a um
furto de combustível na instalação da Petrobras em São José Barreiro (SP).
Cerca
de 8 mil litros de óleo diesel vazaram para o Rio Formosa, a 400 metros do
local, no domingo (5). O vazamento chegou ontem (6) ao estado do Rio de Janeiro
pelo Rio Sesmaria, em Resende. Por último, o vazamento atingiu o Rio Paraíba do
Sul, que corta o estado de sul a norte. Cinco municípios da região sul
fluminense estão com o abastecimento reduzido: Volta Redonda, Barra do Piraí,
Barra Mansa, Quatis e Porto Real.
Apesar
de o óleo ter atingido o município de Resende, o vazamento não prejudicou o
abastecimento de água na cidade porque a captação ocorre antes de o Rio
Sesmaria desaguar no Paraíba do Sul. A secretária municipal de Meio Ambiente de
Barra do Piraí, Renata Gonzaga, explicou que a notícia do vazamento de óleo
chegou ontem ao município.
“O
óleo ainda não chegou na Estação Santa Cecília, [em Barra do Piraí], canal que
liga o Rio Paraíba do Sul ao Sistema Guandu e que abastece de água o Rio e
Grande Rio. No entanto, os técnicos montaram uma barreira próximo à estação
[Santa Cecília] e estão no local averiguando as condições da região, mas tudo
está normalizada, por aqui”, explicou a secretaria.
Em
nota, a Agência do Meio Ambiente de Resende (Amar) informou que acompanha com a
Defesa Civil desde segunda-feira (6) o trabalho feito por empresas contratadas
pela Transpetro para fazer a captação do óleo diesel que vazou da base da
empresa em São José do Barreiro e atingiu o Rio Sesmaria no início da tarde de
ontem.
O
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) também
esteve hoje em Resende para acompanhar as ações da Transpetro. Em São
Paulo, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) está apurando
o ocorrido na tubulação. Segundo a Amar, só a partir daí é que, juntamente com
o Inea, será avaliada se caberá alguma medida contra a Petrobras.
O
Inea informou, em nota, que, após o sobrevoo, nesta tarde, pelo Rio Paraíba do
Sul, os técnicos estimaram que a mancha de óleo está com aproximadamente 30
quilômetros de extensão, entre os municípios de Porto Real e Barra Mansa.
"A camada, porém, já estava bastante fina e superficial e em processo de
degradação, ou seja, de evaporação quando atinge a coloração prateada. O
Centro de Informações e Emergências Ambientais do Inea e a
Superintendência Regional do Médio Paraíba continuam monitorando a
implementação das medidas de contenção e de recolhimento do combustível ao
encargo da empresa", informou o órgão.
De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), todo o abastecimento de água está normalizado no Rio e Grande Rio.
De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), todo o abastecimento de água está normalizado no Rio e Grande Rio.
Fonte: Agência Brasil
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