Justiça bloqueia bens do ex-prefeito Carlos Augusto por fraudar o VI Concurso Público | Rio das Ostras Jornal

Justiça bloqueia bens do ex-prefeito Carlos Augusto por fraudar o VI Concurso Público



O Juiz de Direito Rodrigo Leal Manhães de Sá determinou o valor de até 14 milhões de reais o bloqueio requerido pela Promotoria.

A 1º Vara de Rio das Ostras acatou o pedido de indisponibilidade de bens do Ex- Prefeito, também são réus os ex-secretários municipais de administração Marcelo Chebor da Costa e a de planejamento Rosemarie da Silva e Souza Teixeira, além da Fundação Roberto Trompowsky Leitão de Almeida, o presidente da fundação, Flávio Serra Terra de Faria e o diretor da entidade, Antônio Carlos Guelfi.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) tinha ajuizado uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa, com pedido de reparação de dano moral coletivo e indisponibilidade de bens, do ex-prefeito Carlos Augusto Carvalho Baltazar.
 De acordo com o Juiz de Direito Rodrigo Leal Manhães de Sá:

  • O ex-prefeito Carlos Augusto, autorizou a contratação e homologou o concurso mesmo diante de todas as irregularidades que estavam sendo investigadas pelo Ministério Público.
  • A ex- secretária Rosemarie da Silva foi quem indicou a Fundação Trompowsky e teve ativa participação durante o processo administrativo que acompanhou o concurso e culminou com a contratação da fundação. O réu Marcelo Chebor autorizou a ré a realizar a prestação de serviços referente ao concurso público.
  • Por sua vez, quanto à Fundação ré e seus Presidente e Diretor Administrativo, nos termos do art. 3º da Lei nº 8429/92, em razão da contratação ora impugnada, concorreram para os atos delineados na inicial e deles se beneficiaram.
Portanto, uma vez preenchidos os requisitos legais que autorizam a cautelar prevista no art. 7º, p. único da Lei nº 8245/92, DEFIRO A MEDIDA REQUERIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO E DETERMINO A INDISPONIBILIDADE DOS BENS DOS RÉUS até atingir o valor de R$ 14.000.000,00 (quatorze milhões de reais).

Segundo o Ministério Público, ele e outras cinco pessoas, incluindo o diretor e o presidente da Fundação Roberto Trompowsky, são responsabilizados por fraudes em concurso público para cargos na prefeitura. Entre as irregularidades apontadas estão falta de segurança, desorganização, plágio de questões de outros concursos, desaparecimento de provas e favorecimento de candidatos.

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