A Petrobras anunciou alta do preço da gasolina de 6,6 por cento na refinaria e do diesel em 5,4 por cento a partir de quarta-feira. "Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo", afirmou a estatal em comunicado nesta terça-feira.
Os
reajustes deverão ser repassados aos consumidores e, ainda que não
integralmente, deverão ter impacto na inflação. "O
impacto na bomba é menor, é amortecido pela mistura de biocombustíveis, no caso
da gasolina, o álcool, e no caso do diesel, o biodiesel", afirmou à
Reuters o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de
Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz.
A gasolina
recebe atualmente uma mistura de 20 por cento de etanol, enquanto a do
biodiesel no diesel é de 5 por cento.
O aumento
da gasolina e do diesel deverá provocar uma geração de caixa mensal de 600
milhões a 650 milhões de reais por mês para a Petrobras, segundo cálculo do
Cbie.
ETANOL
Se o
etanol amortece um pouco a alta no preço da gasolina, o aumento do combustível
fóssil também abre caminho para usinas de cana elevarem os valores do
biocombustível.
O governo
não havia anunciado até a noite de terça-feira nenhuma medida compensatória ao
setor sucroalcooleiro na tentativa de evitar uma alta do preço do etanol na
esteira do aumento da gasolina.
O preço da
gasolina tem atuado, nos últimos anos, como um teto para o valor do etanol.
De acordo
com a estatal, os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o
reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o
tributo estadual ICMS.
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