Índice de mosquito da dengue aumenta em Macaé | Rio das Ostras Jornal

Índice de mosquito da dengue aumenta em Macaé

Agentes sanitários e principalmente moradores devem fazer
sua parte.
Doze bairros apresentaram presença do mosquito Aedes aegypti.
O índice em outubro foi de 1,2 pontos superior ao mesmo mês de 2011.

Dados do levantamento Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado em Macaé, no Norte do estado do Rio de Janeiro, apontou dados alarmantes. Em três bairros foi apresentado risco. Outros sete estão em estado de alerta. Ao todo, 12 bairros dos 47 visitados apresentaram presença do mosquito transmissor da dengue. Cerca de 100 profissionais, entre agentes de combate a endemias e supervisores participaram da ação.

Há dois anos, a equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Macaé faz os levantamentos a partir dos bairros do município, com o intuito de identificar onde está o maior índice de infestação. Dessa vez, o índice geral foi de 1,2 , considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como de médio risco. No último levantamento, em maio, o índice foi de 0,7, o mesmo apresentado em outubro de 2011. Ambos considerados satisfatórios.

“Realizamos o levantamento dessa vez após três dias de chuva, o que acaba acumulando mais. Por isso, já esperávamos que fosse aumentar o índice”, opinou o supervisor geral do CCZ, Flávio Paschoal.

Mas, de acordo com o próprio Flávio, a população precisa ficar alerta. “Foram apenas três dias de chuva antes do levantamento e o índice quase dobrou em relação ao passado. Por isso, a população tem que ficar em alerta, principalmente com os depósitos próximos a ela”, explicou.

Bairros apontam risco

Três bairros tiveram indicação de risco de infestação maior que 3,9. Nova Malvinas apresentou 7,0, Botafogo 6,5 e Cajueiros 6,2.

De acordo com o supervisor geral do CCZ, Flávio Paschoal, os dados apontam que é necessário trabalho específico nessas localidades. “O registro a2 apresentado mostra que há grande quantidade de depósitos de água no nível do solo, geralmente característica de regiões com deficiência de abastecimento de água. Já o b representa potinhos de planta, de água de cachorro também no solo e que poderiam estar secos, mas que com a chuva acabou acumulando”, explicou.

De acordo com o supervisor, o mosquito chega a passar 450 dias em local sem água, podendo se desenvolver quando há acúmulo. “Os dois tipos de depósito predominantes estão no nível do solo, próximos ao morador. Se a caixa d`água, por exemplo, estiver constantemente tapada, o mosquito não terá acesso”, explicou.

Em estado de alerta foram considerados os bairros Novo Horizonte (2,9), Centro (2,9), Lagomar (2,8), Imbetiba (2,3), Ajuda de Cima (1,6), Miramar (1,4) e Nova Esperança (1,3). Segundo Flávio, em alguns desses locais, ou há problema com abastecimento, ou ainda há a cultura de acúmulo de água em casa. “As pessoas ainda têm essa cultura e acabam não utilizando da forma adequada”, disse.
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