Exército colombiano. |
Acordo vai permitir soltura de seis policiais e quatro militares.
Helicópteros brasileiros vão participar do resgate.
A operação que vai permitir a libertação de dez reféns em poder da guerrilha das Farc na Colômbia começará no sábado e se prolongará por uma semana, revelou na quarta-feira (28) a ex-senadora Piedad Córdoba, líder da ONG Colombianos e Colombianas pela Paz e mediadora do resgate.
"Vamos no sábado com helicópteros (brasileiros) e regressamos no domingo. Na segunda-feira teremos as primeiras libertações e no dia seguinte, descansamos, para na quarta-feira libertar outros", declarou Córdoba ao final de uma reunião na sede do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) em Bogotá.
O governo colombiano suspenderá suas operações militares na região a partir das 18h locais (20h de Brasília) de domingo até as 6h (8h) de terça-feira, retomando a medida entre 18h de terça-feira e 6h de quinta, como prevê o acordo para a libertação dos reféns.
O governo destacou que para aplicar esta logística, a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deverá informar sobre as áreas onde ocorrerão as libertações até às 19h locais (21h) de sábado.
"Se a informação for passada até 19h do dia 31 de março, será possível suspender as operações militares nesta área geográfica a partir das 18h locais (20h) do dia 1º de abril até às 6h (8h) do dia 3 de abril", destacou o vice-ministro da Defesa, Jorge Bedoya.
Córdoba informou no domingo passado que no dia 31 de março viajará ao Brasil para trazer à Colômbia os helicópteros disponibilizados pelo governo brasileiro. Os helicópteros irão para a cidade de Villavicencio (110 km ao sul de Bogotá), de onde seguirão para recolher os reféns: seis agentes da polícia e quatro militares com entre 12 e 13 anos de cativeiro na selva.
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