Na tragédia de janeiro de 2011, as casas do quilombo foram condenadas pela Defesa Civil.
O quilombo se tornará uma Reserva Federal.
O sonho de famílias quilombolas de voltar para casa, em Petrópolis, está perto de ser realizado. Elas perderam tudo na enchente de janeiro de 2011 e ainda agora, mais de um ano depois da tragédia, vivem em um lugar improvisado. Casas de pau-a-pique, escondidas no meio da vegetação, entre rios e nascentes de água. No século 19, no local viviam os escravos que fugiam das fazendas da região de Petrópolis. 13 famílias de descentes deles permaneceram na área.
Até dois atrás, ninguém tinha ouvido falar de uma comunidade quilombola em Petrópolis. Até que as 13 famílias fizeram a solicitação para que fosse feita a instalação de energia elétrica. Como se trata de uma área de proteção ambiental, a secretaria de Meio Ambiente enviou para o local uma equipe para analisar o pedido. Foi quando a história toda, de mais de 150 anos, veio à tona.
No ano passado, a comunidade remanescente Quilombo Tapera foi reconhecida oficialmente pelo ministério da Cultura e pela secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, mas no temporal de janeiro de 2011 as casas do quilombo foram condenadas pela Defesa Civil os 54 descendentes ficaram desabrigados e estão vivendo em uma cocheira. O Quilombo Tapera vai ser uma Reserva Federal. A área de quase 400 hectares está sendo demarcada. A prefeitura de Petrópolis investe R$ 700 mil na construção de 13 casas pra eles dentro da reserva.
Será uma espécie de vila, para a comunidade continuar unida. Os planos são viver da agricultura e das criações. O reconhecimento oficial da comunidade do Quilombo Tapera deu a eles esperança. E orgulho da história de luta dos antepassados. Segundo a Prefeitura, as casas serão entregues até o meio deste ano.
Será uma espécie de vila, para a comunidade continuar unida. Os planos são viver da agricultura e das criações. O reconhecimento oficial da comunidade do Quilombo Tapera deu a eles esperança. E orgulho da história de luta dos antepassados. Segundo a Prefeitura, as casas serão entregues até o meio deste ano.
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