Grevistas deixam prédio da Assembleia Legislativa da Bahia na manhã desta quinta-feira (9) (Foto: Egi Santana/G1) |
Porém greve não terminou.
A decisão foi tomada porque os grevistas avaliaram que não teriam mais condições de manter a ocupação do prédio, que teve a luz e a água cortadas.
O primeiro grupo de grevistas sitiados na Assembleia Legislativa da Bahia começou a deixar o prédio por volta das 6h25 desta quinta-feira para se render, após nove dias de ocupação. A greve não acabou e o grupo voltará a se reunir para discutir a mobilização, segundo os grevistas. Os grevistas passaram por uma triagem em um corredor formado por policiais da Força Nacional de Segurança, Exército e Polícia Federal e foram liberados, alguns deles carregando mochilas, colchonetes e roupas. Eles acenavam negativamente com a cabeça sinalizando que não iam falar com a imprensa.
Os grevistas começaram a preparar sua rendição por volta das 5h desta quinta-feira. Um forte aparato de segurança foi montado em frente à assembleia com deslocamento de tropas, veículos militares e a colocação de grades de ferro para isolar os trechos onde os policiais deveriam passar. Cerca de 1.500 homens do exército estão na assembleia. Às 5h40, carros estacionados perto da entrada do prédio começaram a ser guinchados pelo exército para facilitar a operação.
Uma comissão - que inclui militares - seguiu às 5h50 em direção ao prédio para conversar com um grupo de grevistas na rampa da Assembleia. Segundo um dos advogados dos grevistas, Rogério Andrade, a decisão foi tomada porque os grevistas avaliaram que não teriam mais condições de manter a ocupação do prédio, que teve a luz e a água cortadas. Os militares também bloquearam o acesso de mantimentos ao local. Ainda segundo o advogado, a desocupação não significa necessariamente o fim da greve que deverá ser decidida pela própria categoria.
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