Petrobras informou que equipamento de plataforma se rompeu.
Estimativa aponta a possibilidade de terem vazado 160 barris de petróleo.
A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro instaurou um inquérito administrativo para investigar o incidente que resultou em vazamento de cerca de 160 barris de petróleo na Bacia de Santos. Mais cedo, a Petrobras informou que fechou um poço após detectar, por volta das 8h30, um rompimento na coluna de produção do navio-plataforma a FPWSO Dynamic Producer, localizado a cerca de 300 quilômetros da costa do estado de São Paulo, na direção de Ilhabela, a uma profundidade de 2.140 metros .
O rompimento do equipamento teria resultado no vazamento de óleo. Em nota, a Marina informou ter enviado para o local a Fragata Niterói, com um helicóptero a bordo, para verificar a extensão da mancha e as ações de resposta ao incidente.
“Foi instituído um Grupo de Acompanhamento para monitorar e avaliar as ações da Petrobras visando mitigar as consequências desse evento”, afirmou a Marinha. Ainda segundo o órgão, os sistemas de segurança atuaram satisfatoriamente, sendo interrompida a produção do campo. De acordo com a Petrobras, o navio-plataforma produzia óleo para o Teste de Longa Duração (TLD) na área de Carioca Nordeste, no pré-sal da Bacia de Santos. Em mapa divulgado pela estatal (veja abaixo), a região do poço onde ocorreu o acidente aparece localizada a 275 km da costa paulista.
Ainda de acordo com a empresa, o sistema de segurança fechou automaticamente o poço após o rompimento, e as causas do acidente estão sendo investigadas. "O poço encontra-se fechado e em condições seguras". No final da tarde, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que fará uma vistoria, a partir desta quarta-feira, do navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer. Segundo a agência, não há indicativo de que o óleo possa atingir a costa, e as ações para conter a mancha estão em andamento.
Em nota, o Ibama afirmou que, além de ter feito contato telefônico com os responsáveis pela resposta ao vazamento, o órgão enviou imediatamente dois técnicos para a Sala de Operações de Emergência da Petrobras em Macaé/RJ para acompanhar os trabalhos de recolhimento do óleo. Na quarta-feira, outros dois analistas ambientais vão sobrevoar a área para avaliar a dimensão do vazamento e a implementação do plano de emergência já acionado pela Petrobras.
Ainda segundo o órgão, a Petrobras só poderá retomar a produção mediante autorização do Ibama. Isso só ocorrerá após a apuração das causas do acidente e do dimensionamento das suas consequências ambientais. Em novembro do ano passado, um incidente ocorrido durante a perfuração de um poço de petróleo pela petroleira Chevron resultou no vazamento de aproximadamente 2.400 barris de petróleo no campo de Frade, na bacia de Campos.
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