Taxa do IPCA é a maior desde 2004, segundo dados do IBGE.
Passagens aéreas foram item que mais subiu, com variação de 52,91%.
A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2011 em 6,50%, na maior taxa anual desde 2004, quando ficou em 7,60%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, o indicador ficara em 5,91%.
Com o resultado, a inflação oficial ficou no teto da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que permite que a taxa varie de 2,5% a 6,5% sem descumprir a meta formalmente. Segundo Eulina Nunes dos Santos, da Coordenação de Índice de Preços do IBGE, a taxa do IPCA de 2011 "foi arredondada a partir de 6,4994%".
Caso a meta fosse descumprida, o presidente do BC, Alexandre Tombini, teria de enviar uma "carta aberta" ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicando as razões para o seu "estouro". A última vez que isso aconteceu foi em 2004, com explicações para o "estouro" da meta de 2003 -- ano em que a inflação subiu embalada pela disparada do dólar. Em dezembro, o IPCA ficou em 0,50%, mostrando desaceleração frente à taxa do mês anterior, quando registrara variação de 0,52%.
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