Júlio Lopes disse que negocia com BB empréstimo de R$ 350 milhões.
Secretário falou na Alerj em audiência sobre acidente com catamarã.
O secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, anunciou para o mês de janeiro do ano que vem a abertura de uma licitação para a compra de oito barcas para melhorar a capacidade de transporte de passageiros na linha Rio-Niterói.
"Estamos finalizando entendimentos com o Banco do Brasil para um empréstimo de R$ 350 milhões para uma licitação em janeiro. A ideia é adquirir oito embarcações, sete com capacidade para dois mil passageiros e uma para 500" disse ele na tarde desta quarta-feira (7), após a audiência pública na Assembleia Legislativa, no Centro do Rio, que debateu o acidente com o catamarã Gávea 1. No dia 28 de novembro, o catamarã bateu num píer desativado da estação das barcas da Praça XV e 55 passageiros se feriram.
O secretário disse ainda que, como o prazo entre a licitação e a compra das novas barcas pode chegar a 24 meses, estuda também a possibilidade de alugar embarcações para aumentar a frota até o primeiro semestre do ano que vem. Ele não sabe ainda quantas barcas poderiam ser alugadas, segundo disse.
Sobre o acidente com o Gávea 1, Júlio Lopes disse que à secretaria, como poder concedente, cabe zelar para que a população tenha o melhor serviço, mas a operação desses meios de transporte é da Agetransp.
"Mas não podemos negar os avanços. Melhoramos as plataformas de embarque no Rio e em Niterói e melhoramos a performance da pontualidade", disse.
Barcas multada
Na audiência com os deputados nesta quarta, Luiz Antonio Laranjeira Barbosa, conselheiro-presidente da Agetransp, disse que a Barcas SA já foi multada em R$ 3 milhões desde 2002, e deixou de pagar mais de R$ 700 mil, que estão sendo analisados pela Dívida Ativa do estado. Este ano, disse ele, já foram abertos 12 processos contra a empresa e nos últimos dois anos foram aplicadas 11 multas por atrasos e problemas técnicos.
Na audiência com os deputados nesta quarta, Luiz Antonio Laranjeira Barbosa, conselheiro-presidente da Agetransp, disse que a Barcas SA já foi multada em R$ 3 milhões desde 2002, e deixou de pagar mais de R$ 700 mil, que estão sendo analisados pela Dívida Ativa do estado. Este ano, disse ele, já foram abertos 12 processos contra a empresa e nos últimos dois anos foram aplicadas 11 multas por atrasos e problemas técnicos.
"Eu mesmo vi na estação Araribóia, em Niterói, apenas um guichê funcionando para o Bilhete Único. Pedi que a situação fosse melhorada para não ter que abrir mais um processo", contou.
Transporte seguro
O diretor-executivo da Barcas SA, Hugo Jorge Quiroga, por sua vez, disse que o transporte pelas embarcações da concessionária é um dos mais seguros.
O diretor-executivo da Barcas SA, Hugo Jorge Quiroga, por sua vez, disse que o transporte pelas embarcações da concessionária é um dos mais seguros.
"Em 2010 tivemos 64 ocorrências em quase 80 mil viagens. Este ano, até o início de maio, em 27 mil viagens registramos 11 ocorrrências", disse ele aos deputados da Comissão de Transportes.
Em números, o diretor-executivo mostrou aos deputados o trabalho da concessionária: 29 milhões de passageiros transportados e 629 mil quilômetros percorridos ao ano, "mais de 15 vezes a volta ao mundo", calculou ele.
Hugo Jorge convidou os deputados a visitar e conhecer a empresa:
"Sendo uma concessionária, a responsabilidade não é só da Barcas, mas de todos".
Na manhã desta quarta, Júlio Lopes, disse que acidentes como o do catamarã Gávea 1, que no dia 28 colidiu com um píer na estação da Praça XV, são inaceitáveis.
Defensoria
Na terça-feira (6), a Defensoria Pública do estado do Rio informou que vai propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à empresa Barcas S/A para que, sem a necessidade de abrir processo judicial, a concessionária pague indenização por danos morais e materiais às vítimas do acidente. Caso a concessionária se recuse a firmar o TAC, o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) ingressará com uma ação civil pública contra a empresa. Dois dias após o acidente, o governo do estado prometeu comprar novas barcas e pagar subsídios, e não autorizou aumento de tarifa.
Na terça-feira (6), a Defensoria Pública do estado do Rio informou que vai propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à empresa Barcas S/A para que, sem a necessidade de abrir processo judicial, a concessionária pague indenização por danos morais e materiais às vítimas do acidente. Caso a concessionária se recuse a firmar o TAC, o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) ingressará com uma ação civil pública contra a empresa. Dois dias após o acidente, o governo do estado prometeu comprar novas barcas e pagar subsídios, e não autorizou aumento de tarifa.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!