A intenção é aumentar a absorção de água e evitar o deslocamento de terra.
De acordo com os engenheiros, as plantas irão ajudar a sustentar o terreno.
Depois da tragédia do início do ano, Nova Friburgo passou a se preocupar com a contenção das encostas. No centro da cidade, um trabalho feito com fibra de coco pode diminuir o risco. A proteção pode também, resolver um transtorno para comerciantes, que são as ruas cheias de lama, toda vez que chove. O movimento no canteiro de obras é recente, a contenção começou pela Rua Cristina Ziede, no centro da cidade. O cenário marcou a tragédia, o deslizamento destruiu casas e parte de um prédio. Na parte baixa, um muro de pedras está sendo construído. De acordo com o projeto, vai servir de base para a sustentação da encosta. E no alto, o serviço é feito com uma biomanta, feita com fibra de coco.
Além da cortina, sacos de palha também são colocados no barranco. A intenção é aumentar a absorção de água e evitar o deslocamento de terra. No alto do morro, a parte mais instável, o solo vai ser grampeado com aço e telas e a área vai receber mais vegetação.
A aplicação começou há duas semanas. A obra é de responsabilidade do Governo do Estado e deve custar pelo menos R$ 5 milhões, todo o material é biodegradável. O solo também recebe sementes, a intenção é fazer da própria natureza, uma aliada na contenção das encostas. De acordo com os engenheiros, as plantas irão ajudar a sustentar o terreno. Os lojistas, esperam que a solução seja definitiva. Desde janeiro, toda vez que chove é o mesmo transtorno, muita lama e água descem pela rua. Segundo a empreiteira, o serviço deve terminar em janeiro.
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